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8 coisas estranhas sobre o luto que as pessoas faziam antigamente

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O luto sempre foi uma questão difícil de se lidar. A perda de um ente querido ou uma situação drástica a sua volta comovem pessoas em todo o mundo desde muito tempo. Os funerais foram criados para permitir que houvesse uma passagem entre a vida do falecido e a próxima etapa dela. Assim como uma forma de permitir que aqueles que ficaram para trás, na terra, sigam suas vidas e coloquem um “ponto final” e se despeçam daquele que partiu.

Nem todas as culturas tratam a morte como algo triste ou ruim. Para alguns se trata da passagem para um lugar melhor. E a ideia do que vem em seguida influência e muito em como a pessoa ira levar a morte. Sabemos que nem todas as crenças faziam da morte uma situação comovente. Algumas culturas indignas comemoravam a morte já que para eles era um rito de passagem. Eles dançavam e se esbaldavam pelo por aquele que se foi. E, por mais que seja estranho para a maioria, era a forma com que lidavam com a situação.

Outras formas de lidar com o luto, usadas antigamente, compõem essa lista. Alguns desses métodos ainda são feitos hoje em dia apesar de não serem tão comuns.

1 – Cartas de desejo pós morte

Antigamente mesmo quando se estava com a saúde boa os jovens escreviam cartas para descrever como queriam que as coisas prosseguissem depois de sua morte. Eles escreviam como queriam que fossem enterrados ou o que fazer com o seu dinheiro ou bens. Muitos acabavam escrevendo suas cartas no leito de morte como seus últimos desejos e devida a importância dada para eles, e por serem seguidos a risca, quem os escrevia se sentia bem por faze-lo e expressar seus desejos.

Os testamentos ainda são feitos por alguns. Os casos mais comuns para justificá-los atualmente é para tratar das heranças. Mas em sua maioria não é uma atividade feita com frequência, muito menos com o prazer que se fazia antigamente. De forma geral ele se trata, hoje, de algo muito mais jurídico do que os desejos e sonhos colocados pelos jovens no passado.

2 – Fotografias de mortos

Sempre houve a necessidade de manter uma recordação do seu ente querido. Quando a fotografia apareceu isso se tornou um método muito eficaz para solucionar o problema. Como ainda não era algo acessível a todos as fotos costumavam ser tiradas depois de sua morte. Os falecidos eram colocados de forma que parecessem vivos. Suas vestimentas eram escolhidas com cuidado e então eram posicionados e arrumados de forma descontraída. Quando os falecidos eram acompanhados por algum ente querido vivo eles deviam permanecer imóveis para que a foto ficasse boa. Além de servirem como apoio para a cena.

3 – Esboços desenhados

Durante o período do tópico 2, como foi dito, nem todos podiam tirar fotos de seus entes quando eles faleciam, já que não era muito acessível, mas ainda se tinha a necessidade de se recordarem deles. Para que isso acontecesse alguns artistas como John Callcott Horsley iam aos necrotérios para fazer um esboço dos falecidos. Principalmente das crianças. Os retratos eram feitos por ele sem cobrar custo para as famílias sem condições financeiras.

4 – Bonecos de velório

A maioria dos caixões eram abertos e naquela época, e ainda hoje, as pessoas achavam muito doloroso quando viam um bebê naquele estado. Para resolver esse problema eles criaram bonecos de cera com uma aparência similar ao falecido bebê para substitui-lo no caixão durante o velório. Antigamente a morte entre bebês era muito mais comum do que nos dias de hoje e era algo bastante doloroso.

5 – Envelope com a borda preta

A maior parte das informações recebidas antigamente, antes das tecnologias revolucionarem a comunicação, eram feitas através de cartas. Durante a era vitoriana quando se ia comunicar a morte de alguém para seus familiares através de cartas elas continham uma borda preta em seu envelope. Isso servia para que a pessoa já se preparasse para o conteúdo da carte e pudesse ler ela com mais privacidade, ou até convocar os outros familiares.

6 – Rasgo na roupa

Uma tradição judaica antiga, similar ao costume de se usar vestimentas pretas durante o período de luto, fazia com que as pessoas rasgassem um pedaço da sua vestimenta durante o luto. Esse ritual recebia o nome de Keriá e servia para descarregar a dor da perda enfrentada pela pessoa. Os sete dias seguintes ao enterros eram chamados de Shivá e durante esse tempo os enlutados permaneciam em casa sem exercer qualquer atividade de lazer ou profissional.

7 – Paradas até o túmulo

Ainda na cultura judaica, durante a cerimonia do velório, quando os falecidos estavam sendo levados pelos familiares até o túmulo, estes faziam algumas paradas no seu caminho com o caixão. Os entes queridos que carregavam o caixão faziam essas pequenas paradas em seu percurso para mostrar a sua relutância em se despedir do falecido. Leva-lo para ser enterrado era doloroso e essa era a forma deles de mostra-la.

8 – Mumificação

Muitos conhecem a tradição egípcia de mumificar os mortos. Mas qual a crença por traz desse ato? De acordo com a religião egípcia, crença politeísta em deuses híbridos entre homens e animais, ao morrer o espirito passaria por um julgamento com o deus Anúbis, acompanhado de outros 42 deuses. Durante esse julgamento o seu coração seria pesado juntamente com uma pena. Se ele fosse mais pesado que a pena ele seria devorado por uma deusa. Caso contrário ele seria puro e poderia seguir sua vida. Para que isso acontecesse ele precisava que seu corpo estivesse em perfeito estado. Por isso eram feitas as mumificações.

E então, qual desses costumes você achou mais interessante? Apesar de serem diferentes e estranho para nós hoje todos eles foram feitos de forma carinhosa pelos seus entes e carregavam uma boa razão não acha?

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