Se tem algo que sempre teremos histórias para contar, é sobre as nossas mães. Embora sejam diferentes umas das outras, em alguns quesitos são indiscutivelmente iguais, as mesmas falas, os mesmos surtos, as mesmas chantagens, o mesmo drama… Com isso, qualquer frase dita por sua progenitora que você reproduzir em qualquer lugar do mundo, será imediatamente classificado como “coisa de mãe”.
O nosso amor por elas é incondicional, claro. Mas não é por isso que vamos deixar de separar aquelas frases típicas que você ouvia quando era criança e que não passavam de “artimanha de mãe” para te enganar. Relembre algumas:
Nunca sabemos para onde, como ou com que dinheiro pretendem desaparecer, mas a ameaça é a mesma sempre. Em um dado momento, você chegará em casa e perceberá que sua mãe foi embora. Todas as crianças crescem amedrontadas com essa ameaça.
Toda criança atentada já ouviu essa, você apronta e corre para o quarto, ou banheiro, e tranca a porta. Sua mãe, do outro lado, te convence que se você abrir a porta, não irá apanhar. Resultado? Você apanha mesmo assim, se sentindo super enganado.
Quem nunca foi amedrontado com as histórias do “Homem do saco”? Aqueles que gostavam de brincar na rua até tarde, eram os que mais ouviam a história. Um velho com um saco nas costas que sai na rua sequestrando criancinhas desobedientes.
A verdade é que seus pais sempre foram os heróis. E ainda assim, você atribuía a glória para seres mágicos que nem existiam.
Todo mundo já foi enganado com essa e chegou a achar que quando ficasse mais velho, sua mãe te deixaria em paz, porém, não foi bem assim, não é mesmo? Usando a desculpa de que você era menor de idade, ela sempre jogou isso na sua cara, te fazendo achar que a maioridade a tiraria do seu pé. Mais uma mentira.
Todo mundo sabe que, quando se é criança, não tem nada mais divertido do que achar uma fogueira para brincar por perto. Seja de papel, gravetos… O que for. Entretanto, é normal que sua mãe sempre te proibisse de ficar perto de uma, porque é uma brincadeira perigosa. E para te manter longe de lá quando ela te perdesse de vista, ela te fazia acreditar que quem brincava perto de fogueiras, na hora de dormir fazia xixi na cama. E lógico, você acreditava.
Era a primeira frase que sua mãe dizia quando você era tomado pelo espírito do Usain Bolt e saía correndo por todo canto, ou começava a achar que era o Homem Aranha e começava a subir nas coisas. Você nunca acreditava que ia se machucar, embora sempre se machucasse, e ela sempre vinha correndo perguntando o que foi (e dizendo vários “eu te avisei”, é claro).
Essa era uma das mentiras piores de se ouvir. Porque, embora você se iludisse que sua mãe fosse conversar com você quando chegasse em casa, em um diálogo amigável e passivo… Ela já entrava em casa pegando o cinto.