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A depressão desse senador canadense melhorou depois de esposa “dosar” o café com cogumelos alucinógenos

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A depressão é considerada por muitos a doença do século. Muitas pessoas enfrentam problemas com a própria mente e sentimentos, sendo necessário acompanhamento com profissionais em busca de soluções e uma possível cura. É comum se deparar com pessoas travando batalhas intensas contra a doença.

Diante disso, é comum ver vários meios alternativos em prol do tratamento. Recentemente uma notícia chamou a atenção de pessoas do mundo inteiro. Larry Campbell, ex-prefeito de Vancouver, no Canadá, e atual senador no país relatou a possível cura dos sintomas de depressão. Segundo o político, ele estava se sentindo melhor até sua esposa informar o que estava fazendo para ajudá-lo.

Ela estava usando microdosagens de psilocibina de cogumelos alucinógenos sem que ele soubesse. A “medicação” estava sendo adicionada ao seu café como forma de teste. Algumas pessoas já utilizam dessas microdosagens para lidar com problemas de ansiedade, depressão e até fobia social, alegando que ajuda na comunicação e socialização como um todo. Confira a seguir mais detalhes sobre esse caso.

Esposa de senador canadense usa microdogagens de alucinógeno para curar sua depressão

O ex-prefeito e atual senador do Canadá, metalúrgico e policial da guarda montada já sabia que sua vida era cercada de pressão. Diante de todo o estresse da rotina carregada, Larry lidava como podia com a vida pública. Seu trabalho lhe rendeu o título de grande desenvolvedor de Vancouver e não podia se afundar na doença.

Campbell, que é diagnosticado com depressão e transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), revelou recentemente que a medicação clandestina de sua esposa lhe fizera bem. O anúncio foi feito pela primeira vez agora, enquanto discursava na conferência Catalyst Psychedelics Summit em Kingston, Ontário.

Aos 74 anos, o senador contou aos participantes da conferência como sua depressão, TEPT e “envelhecimento” afetavam sua vida. Era notável o quanto ele estava ficando mal com toda a rotina de trabalho e até pessoal. O mau humor estava presente em seus dias. E embora tentasse o que estava a seu alcance para melhorar, nada parecia fazer o efeito desejado. No entanto, durante a pandemia as coisas pareceram mudar de forma curiosa.

“Pessoas com histórico de problemas de saúde mental ou uso de substâncias foram desproporcionalmente impactadas por estresses relacionados à pandemia de COVID-9”, disse um documento do órgão governamental.

Mas esse não foi o caso de Campbell. Ele começou a notar uma melhora significativa em seu quadro, de uma forma que não havia sentido antes. Mesmo que fosse bem-vinda essa sensação, ele não sabia por que as coisas estavam mudando, então conversou com sua esposa. Foi aí que ela confessou que estava usando psilocibina em seu café.

Estudos e descobertas do uso da psilocibina

Há dois anos os pesquisadores da Johns Hopkins Medicine divulgaram as descobertas sobre o uso do psicodélico para tratar depressão. Eles então relataram que duas doses de psilocibina, “administradas com psiterapia de apoio, produziram reduções rápidas e grandes nos sintomas depressivos”.

A maior parte dos participantes do estudo apresentou melhora. Enquanto isso, metade dos participantes desse estudo alcançou a permissão durante as quatro primeiras semanas de acompanhamento, de acordo com os pesquisadores.

Outro estudo de 2016, realizado com 51 pacientes com câncer, depressão e ansiedade, apontou que altas doses do psicodélico “produziram grandes diminuições nos sintomas médicos e um aumento na autoestima”, assim como aumentou a qualidade de vida deles.

Além de explorar condições como depressão, por exemplo, os estudos são realizados para focar na melhoria de qualidade de vida como um todo. Um estudo no site de Ensaios Clínicos da Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos busca “encontrar a microdose ideal ou baixa dose de psilocibina que fornece melhorias gerais ao humor, memória, sono e outras medidas de bem-estar geral se levar a quaisquer efeitos alucinógenos”.

Fonte: Hypescience

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