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A história do monge que se mumificou para salvar a vila

Sangha Tenzin
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Quando alguém ouve a palavra “múmia”, o primeiro pensamento que vem à cabeça é sobre o Egito. Dessa forma, por mais que seja muito comum na história egípcia, a mumificação não é exclusivamente de lá. A prática pode ser encontrada por todo o mundo, inclusive em um grupo de pessoas que iniciaram o processo ainda vivos. Veja a história do monge que se mumificou e outros mistérios da arqueologia.

O monge mumificado

Sangha Tenzin

Reprodução

Em 1975, um terremoto abalou o norte da Índia, o que revelou um túmulo antes desconhecido. Estima-se que ele estivesse fechado há pelo menos 500 anos. Lá dentro, encontraram os restos mortais de um monge, apelidado de Sangha Tenzin. Assim, a posição em que foi encontrado é como se ele estivesse em um estado profundo de meditação.

Dessa forma, os restos estão muito bem preservados, com toda a pele e cabelo intactos. Isso pode ter sido possível porque o monge começou a se mumificar ainda vivo. Lendas da região dizem que ele se sacrificou em meditação para tentar convencer os deuses a poupar a vila de um ataque de escorpiões.

As lendas ainda dizem que um arco-íris apareceu no céu quando sua alma deixou seu corpo, com isso, todos os escorpiões fugiram para longe. O preparo do monge incluiu fome gradativa e cera de vela em sua pele antes da morte. Esses passos permitiram que ele ficasse em sua pose final para sempre. 

Leão de Geta

Leão de Geta

Gerhard Huber

Existem outros mistérios que ainda permanecem na comunidade arqueológica. A escultura conhecida como O Leão de Geta vem deixando pesquisadores perplexos há muitos anos. Tivemos mais de 130 anos para estudar essa escultura e ainda quase não temos informações sobre ela.

A estátua está localizada na Etiópia, especificamente na colina Tchika Beret. Assim, os moradores locais dizem que a estátua está presente desde a criação do mundo. Historiadores nem conseguem decidir se era para ser uma representação literal de um leão ou uma escultura mais esotérica, como as presentes no Egito. 

Na pata do leão, há três desenhos, incluindo a cruz cristã. Isso pode ligar o leão ao início do cristianismo na Etiópia, no início do século IV. No entanto, pode ser que a cruz tenha sido desenhada depois. O que sabemos é que o leão é um animal muito simbólico e representado na Etiópia.

Além disso, sabemos que não há outra estátua como essa. Fora isso, é extremamente difícil saber a idade do leão, já que diversas gerações de turistas pisaram na estátua para tirar fotos, o que impossibilitou pesquisas mais profundas.

Túmulo de rocha Kapilikaya

Kapilikaya

Reprodução

Outro achado que não conseguem desvendar seus mistérios é o túmulo da rocha Kapilikaya. O túmulo pode ser visto na Turquia, com algum esforço, já que a entrada não chama muita atenção. A porta simples na montanha esconde um túmulo incrível que cientistas não sabem explicar.

A única coisa que sabem é que o túmulo provavelmente é da era helenística, mas ainda não se sabe quem construiu nem quem foi colocado lá para descansar. Dessa maneira, geólogos estimam que a idade do túmulo da rocha é de cerca de 2200 anos. 

Anel de quebra cabeça

Anel de quebra cabeça romano

Reprodução

Pesquisadores também não sabem muitas respostas sobre o quebra-cabeça romano que ficava no dedo. O anel foi encontrado na Alemanha em 2017, e pesquisadores acreditam que pode ter servido para transporte de dinheiro ou de bens.

O encarregado de transportar o material não teria como roubar, já que você precisa da solução do quebra-cabeça para abri-lo. Então, as únicas pessoas que saberiam a solução seriam quem mandou e quem recebeu.

Dessa forma, pesquisadores também acreditam que o modelo pode ter inspiração celta, com um compartimento pequeno no interior, em que é possível esconder joias. O anel poderia ser colocado em volta de um saco, garantindo que todas as coisas dentro do saco ficariam seguras. 

Tassili n’Ajjer

Pintura rupestre na Argélia

Reprodução

Outro lugar que causa muitas perguntas é Tassili n’Ajjer, na Argélia. As pinturas da caverna são extremamente detalhadas, antigas e mostram humanoides que aparentam usar luvas, botas e capacetes muito parecidos com as roupas de astronautas modernos.

Pesquisadores afirmam que as pinturas têm pelo menos 10 mil anos, podendo ter até 15 mil anos. O restante das pinturas são coisas que os artistas tinham no cotidiano, como animais, rios e plantas. Então, se pintaram coisas reais, de onde conseguiram a inspiração dessas figuras estranhas?

Fontes: BBC, Face2Face África

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