O que seria um animal de estimação exótico para você? Tarântulas, cobras, tartarugas, preás, um leitão? Bom, se essas seriam suas respostas criativas, pode sentar porque, com certeza, o susto vai ser grande… aliás, do tamanho do pet que pertencia à família Hipp.
Isso porque o pessoal, que viva nos Estados Unidos, na década de 60, tinha nada menos que uma leoa adulta como bichinho! Segundo seus donos, o convívio com ela foi pacífico, sem qualquer tipo de acidentes, durante toda a vida do animal, que durou cerca de 13 anos! Dá para acreditar?
Quem teve a grande ideia de adotar a leoa Blondie foi o chefe da família – vamos dizer assim -, Charles Edward Hipp. Ele a levou para casa com apenas 12 semanas de vida, em 1955, quando ela havia sido resgata ao zoológico de Dallas, no Texas.
Como Charles convenceu a esposa a aceitar um bicho desses dentro de casa ninguém sabe, mas Blondie acabou ficando e se tornando parte da família. Ela viajava de carro com os filhos do casal, fazia passeios de barco e tomava banho na banheira dos Hipp, como se fosse um gatinho. Até os vizinhos estavam familiarizado com o “pet”.
Conforme Charles contou à revista LIFE – quando sua história foi publicada, há muitas décadas atrás – ele sempre foi apaixonado por bichos exóticos e, em 1916, quando perdeu seus pais, resolveu se juntar a um circo. Anos mais tarde, como havia aprendido a lidar com esses animais “fora do comum”, Charles dediciu que era hora de compartilhar sua paixão com os filhos, que aprenderam a ver a leoa como um “cachorrinho” da família.
Na época, o caso da leoa de estimação correu o mundo e acabou se tornando uma série fotográfica, feita pelo fotógrafo Joseph Scherschel para a revista LIFE. Confira:
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