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A morte de Dawn Brancheau, a treinadora de orcas do Sea World

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Dawn Brancheau faleceu enquanto realizava uma apresentação com uma a baleia orca chamada Tillikum, na cidade de Orlando, na Flórida, no sul dos Estados Unidos. O caso trágico aconteceu no dia 24 de fevereiro de 2010 e mudou a política do Sea World, que nunca mais deixou um adestrador entrar no tanque de uma baleia assassina.

A vida de Dawn Brancheau

Reprodução

Dawn Therese LoVerde nasceu e cresceu em Indiana, nos Estados Unidos. Assim, logo cedo, já decidiu que queria trabalhar com orcas quando crescesse.

Ela era a mais nova entre seis crianças e quando fez sua primeira visita a Shamu, a baleia assassina mais famosa da história, quando tinha 10 anos. Na ocasião, seus pais a levaram em um passeio para o Sea World em Orlando durante as férias.

Imediatamente, ela se encantou pela baleia. Dessa forma, em uma entrevista ao Orlando Sentinel, em 2006, ela relembra o dia. “Eu lembro de descer a passarela do Estádio Shamu e falar para minha mãe ‘É isso que eu quero fazer'”. “Era o seu sonho trabalhar com isso”, conta Marion Loverde, sua mãe. Dawn amava seu trabalho com intensidade.

Contudo, antes de começar a seguir no rumo de seu emprego dos sonhos, ela se formou na Universidade de Carolina do Sul com um diploma duplo em psicologia e comportamento animal.

Então, em 1994, ela começou a trabalhar com focas nos parques de diversão Six Flags. Em seguida, em 1996, ela se transferiu para o Sea World.

Nesse mesmo ano, Dawn se casou com Scott Brancheau, outro funcionário do Sea World que trabalhava com truques de ski. Rapidamente, ela começou a trabalhar com sua paixão também: orcas.

Considerando sua paixão pelo seu trabalho, não demorou muito para que Dawn se tornasse capa do Sea World. Então, seu rosto estava estampado em praticamente todas as propagandas da empresa. Além disso, ela era o principal instrumento para reviver a apresentação de Shamu.

Sendo assim, Dawn frequentemente se juntava com uma orca para realizar apresentações por anos, performando vários truques que deixavam o público em choque.

Mesmo que a adestradora soubesse que havia um risco potencial em trabalhar com as baleias, ela também sabia que orcas não atacam humanos no mar. Além disso, ela sabia que raramente atacavam humanos em tanques.

“Orcas são muito curiosas, altamente inteligentes e animais muitos sociais”, explicou Karl McLead, do Departamento de Conservação da Austrália. “Então, não é surpreendente que temos vários casos de encontros ao redor do mundo, seja com mergulhadores, pescadores, coisas do tipo.”

A morte de Dawn no Sea World

Sea World apresentação

Reprodução

Então, no dia 24 de fevereiro de 2010, algo horrível aconteceu. Dawn criou um relacionamento próximo com a baleia Tilikum. Um treinador sênior chamado John Hargrove contou: “Ele tinha um relacionamento ótimo com ela, e ela tinha um relacionamento ótimo com ele. Eu acredito que ele amava ela e eu sei que ela amava ele”.

No entanto, esse amor não foi capaz de salvá-la. De acordo com testemunhas presentes no dia, a baleia agarrou a adestradora pelo cabelo preso e começou a balançá-la debaixo da água em sua boca. O resultado foi que ela se afogou de forma trágica.

Além disso, os movimentos bruscos da baleia fez com que o rosto da jovem ficasse quebrado. Seu joelho e braço se deslocaram, uma vértebra e suas costelas se quebraram também. Ela tinha apenas 40 anos e essa história assombra o Sea World até hoje.

Fonte: Aventuras na História

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