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A triste história do macaco alcoólatra da 2ª Guerra Mundial

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Em abril de 1943, um avião das forças aéreas dos Estados Unidos precisou fazer um pouso de emergência. O fato ocorreu a cerca de 1,6 km de Clonakilty, uma pequena vila do condado de Cork, na Irlanda. Segundo o que contam os mais antigos, o Boeing B-17, mais conhecido como ‘T’aint a Bird’, foi em seguida levado, junto de seus tripulantes. Posteriormente, indo para o O’Donovan’s Hotel. Em suma, o transporte foi realizado com a ajuda de oficiais locais.

A bordo da aeronave estavam dez oficiais e um macaco, chamado Tojo, e um grande suprimento de rum. O pouso foi necessário depois que um relatório de rádio falso fez com que os pilotos tirassem o avião de sua rota original. Em suma, o que resultou na falta de combustível para continuar a viagem.

Um comerciante de Clonakilty, chamado Thomas Tupper, contou a história que ele cresceu ouvindo, sobre como Tojo chegou até o vilarejo. “Um avião americano estava a caminho da Grã-Bretanha, vindo dos estados do sul dos Estados Unidos, atravessou o Atlântico da América do Sul e, no caminho, pegou um macaco como mascote”, contou.

“Eles realmente deram uma volta em volta da cidade, aqui em Clonakilty ao meio-dia, quando todos estavam almoçando e este enorme avião, deve ter parecido uma nave espacial, estava voando baixo pela cidade. As pessoas estavam aterrorizadas com o fato de que ele poderia derrubar a torre de uma das igrejas. [O avião] se dirigiu para o mar e aterrissou em um pântano“.

A princípio, os oficiais estadunidenses acreditavam que haviam desembarcado na Noruega, que, naquela época, se encontrava ocupada pelos alemães. Eles estavam armados e prontos para um eventual combate. Assim, permaneceram até o momento em que eles confirmaram que não se encontravam em solo inimigo. Ademais, quando a polícia local os deteve sob custódia, uma multidão estava a observar toda a ação.

A grande festa

“A custódia consistia em eles estarem em um hotel local, onde uma festa durou três dias”, disse Tupper. E, de fato, foi exatamente isso o que aconteceu. Em síntese, os oficiais americanos, juntamente com o macaco, festejaram com os habitantes locais por três dias. Naqueles dias, tanto a guerra quanto o racionamento pareciam ter sido brevemente esquecidos.

Os oficiais, em retribuição ao povo e a recepção irlandesa, compartilharam comas pessoas suas 36 garrafas de rum. Tojo também estava lá, e de acordo com alguns relatos, o macaco também estava bebendo.

No entanto, logo a realidade bateu na porta, o trabalho duro teve início. Uma pista móvel foi montada e o avião decolou para a Inglaterra, em 2 de maio daquele ano. Porém, Tojo foi deixado para trás. O animal bebeu muito rum, entre outras bebidas, além de provavelmente ter se alimentado muito mal, e acabou morrendo. Tojo foi enterrado no quintal do hotel, onde os oficiais estavam hospedados. Ele recebeu honras militares completas – e um velório irlandês tradicional.

“Os esforços de médicos e veterinários locais não conseguiram salvar o macaco e Tojo morreu de pneumonia”, disse Tupper. “Foi uma grande tragédia e as pessoas fizeram longas filas para ver o macaco morto deitado em um lençol em uma cama no andar de cima do hotel”.

Surpreendentemente, setenta e seis anos depois, o hotel e a população local ainda se lembram e comemoram todos os acontecimentos daquele época. Em suma, no ano de 2013, uma estátua em homenagem a Tojo e ao restante da tripulação, foi inaugurada em Clonakilty.

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