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7 duras realidades da vida na Era dos Descobrimentos

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Vários dos territórios que conhecemos hoje, incluindo o nosso próprio país, foram frutos do descobrimento. Outrora, declarações eram feitas para fascinar os marinheiros, durante a Era dos Descobrimentos, que também era chamada de Era da Exploração. Essa época tem seu início no século XV e durou até o século XVII. Foi quando os navios europeus começaram a navegar pelo mundo, à procura de tesouros, trocas comerciais novas e conquistas territoriais.

Foram os navegadores portugueses os responsáveis por começar a expansão global com suas viagens ao Oriente e para a África. Indo depois para as Américas, com outros países europeus. Nessa época, os marinheiros saíam de casa para nunca mais voltar. A vida desses marinheiros tinha bastante dificuldade. Mostramos algumas delas aqui.

1 – Tempestade

Além de possíveis enjoos a bordo dos barcos, os marinheiros também estavam sujeitos à condições climáticas imprevisíveis. Eles enfrentavam furacões, temperaturas congelantes e grandes ondas.

No Caribe, várias tempestades criaram um grande cemitério de galeões espanhóis que afundavam estando carregados de mercadorias saqueadas. Até hoje, caçadores modernos de náufragos encontram ouro, na costa da Flórida.

2 – Punições

Os marinheiros viviam em condições quase insalubres. Quartos apertados e fedorentos, comida podre e trabalhavam em turnos constantes. Além dessa vida miserável, os homens também eram submetidos a abusos severos por seus superiores para manter a disciplina. Esse ambiente, geralmente, levava a motins.

A forma mais comum de punição era o açoitamento. E ele tinha uma variação brutal, chamada “beijar a filha do artilheiro”. Era quando o agressor era amarrado a um canhão, representação da filha do artilheiro, e chicoteado. Os tripulantes podiam também ser amarrados a uma corda e balançados ao mar.

3 – Escravidão

Segundo historiadores, aproximadamente 11 milhões de pessoas, na África, foram escravizadas no século XV, pelos captadores europeus. As grandes plantações precisavam de uma mão de obra extensa para o trabalho brutal. Com isso, um comércio de escravos se instalou e durou quatro séculos.

Nas Américas, as potências europeias fizeram várias colônias e precisavam de trabalho forçado. Essa carga humana teve que ser transportada em manilhas, em navios negreiros cheios de bactérias. Ademais, as viagens duravam até dois meses. Isso tirou várias vidas por causa do mau tempo, condições desumanas, doenças ou aqueles que pulavam ao mar.

4 – Genocídio

Nos EUA, o Dia de Ação de Graças é quando as famílias se reúnem para agradecer e comer um banquete. A origem desse feriado foi a comemoração da primeira colheita dos peregrinos em Plymouth, em Massachusetts, no século XVII.

Mas a relação entre os nativos americanos e os recém-chegados teve vários derramamentos de sangue. Do mesmo modo que várias doenças, que dizimaram os habitantes originais da América. Em suma, as epidemias acabaram com a vida de, aproximadamente, 75% das pessoas nativas no continente americano.

5 – Ratos

Os ratos são uma praga atribuída aos navios ingleses e franceses, nos anos 1700, durante a colonização da América do Norte. Nesse ínterim, a tripulação, à bordo desses navios, estava mais propensa a uma infinidade de doenças, que os ratos podem transmitir.

Em suma, as condições abaixo do convés, na maioria das vezes, levavam ao contato direto, pela saliva, urina ou fezes e, indiretamente, com alimentos contaminados. Além disso, os animais tinham pulgas, que também são vetores de doenças.

6 – Praga dos mares

Comer frutas e vegetais frescos é bastante importante, desde que somos pequenos. Mas, na vida no mar, a alimentação não era uma coisa muito boa. Em síntese, a falta de vitamina C levava os marinheiros a terem uma doença chamada escorbuto. Essa doença também era conhecida como flagelo dos mares.

Mais de dois milhões de marinheiros morreram, entre o começo do século XVI e meados de século XIX. Segundo Stephen Bown, um historiador, o escorbuto matou mais marinheiros do que tempestades.

7 – Fumar

Segundo um estudo, de 2015, feito por pesquisadores da American Cancer Society, foi mostrado que o cigarro causa quase metade das mortes de 12 tipos diferentes de câncer. E foi na era da exploração, que o hábito de fumar foi introduzido ao mundo.

Em suma, quando Colombo chegou ao Caribe, os habitantes de San Salvador o presentearam com folhas secas de tabaco. Como ele não sabia do que se tratava, ele as jogou ao mar. Mas logo aprendeu o seu valor e, assim como outros exploradores europeus, adquiriu o vício.

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