Ciência e Tecnologia

Agências espaciais vão simular ”apocalipse” devido a um asteroide

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A Agência Espacial Americana (NASA) e a Agência Federal de Gestão de Emergências (FEMA), ambas dos Estados Unidos, se uniram à outras agências internacionais para desenvolver as melhores estratégias para lidar com a probabilidade do impacto de um asteroide com a Terra.

Muitas pessoas, ao saberem dessa movimentação por parte das agências, começaram a entrar em pânico. Todo burburinho começou depois que a Agência Espacial Europeia (ESA) publicou em sua conta no Twitter sobre um enorme asteroide que poderia vir a se chocar com nosso planeta em 2027. A boa noticia é que isso não irá acontecer.

A simulação

A simulação deve ocorrer ao longo da Conferência de Defesa Planetária da Academia Internacional de Astronáutica. O evento teve início no dia 29 de abril e tem duração de cinco dias. A conferência foi organizada pelo Centro de Estudos de Objetos da Terra da NASA.

“Por mais de 20 anos, a NASA e seus parceiros internacionais examinam os céus para encontrar os NEOs, que são asteroides e cometas que orbitam o Sol e estão a 50 milhões de quilômetros da órbita da Terra“, afirmou a NASA em comunicado.

Essas simulações são feitas todos os anos para tentar planejar as melhores estratégias caso descobríssemos a iminência de um evento tão destrutivo. “Estamos tentando perguntar o que faríamos”, disse Paul Chodas, gerente do Centro de Estudos de Objetos da Terra, no Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, ao The Verge . “Estamos tentando fazer uma simulação realista, fazer as perguntas: o que sabemos, quando? Desde o momento em que é descoberto, até o que acontecer mais tarde”.

A simulação deste ano é um pouco diferente. Isso porque, há pouco tempo, os cientistas descobriram um NEO próximo da Terra, apelidado de PDC 2019, e que passará por nós em 13 de maio a uma distância de 12 milhões de quilômetros. Entretanto, os cientistas determinaram que esse mesmo asteroide voltará para a Terra em 2027. No entanto, dessa vez, ele terá 1% de chance de atingir o planeta.

O impacto

Apesar de 1% não parecer muita coisa, para comunidade científica, isso significa muito trabalho a ser feito. Normalmente, asteroides próximos da Terra como este não atingem uma porcentagem tão alta de atingir nosso planeta. “Um por cento é um limite em que vamos levá-lo muito a sério e considerar as opções que temos”, disse Chodas.

Os exercícios realizados pelas agências espaciais nessas simulações visam compreender como as pessoas responderiam a uma previsão de impacto real. Durante toda a conferência, ao final de cada dia, os participantes terão de reportar atualizações sobre o status do cenário proposto pelos organizadores. Com os participantes, serão discutidas possíveis preparações de missões de reconhecimento e deflexão de asteroides, bem como a possibilidade de elaborar planos para um pré e um pós desastre.

Até o momento, não há nenhuma grande ameaça de asteroide para a Terra. Simulações de um objeto como o PDC 2019 vindo em nossa direção são muito importantes. Elas oferecem aos cientistas uma prática de como eles reagiriam a tal realidade. Caso você se depare com alguém compartilhando na internet sobre um asteroide se chocando com a Terra em 2027, lembre-se que é apenas um teste das agências espaciais da Terra.

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Afinal, qual é a droga mais perigosa do mundo?

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