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Americano mata esposa um dia antes do Natal e engana os filhos

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Na manhã de Natal de 2011, William Wallace, de Anaheim, Califórnia, observou seus filhos desembrulhar os presentes ao lado de sua esposa Za’Zell Preston. O casal, na época, tinha acabado de ter um terceiro filho sete semanas antes da data festiva e a cena em sua sala de estar naquela manhã parecia ser a própria imagem da felicidade.

Mas o que as crianças não sabiam é que a mãe estava morta. O pai havia espancado a mulher até a morte na noite anterior. Frio, e, ao que parece, sem remorso, Wallace, para encobrir a morte, prostrou o corpo da finada mulher em uma poltrona para dar a impressão de que a mesma ainda estava viva.

De acordo com o The Orange County Register, o fato é o culminar de anos de violência doméstica. Agora, depois de quase uma década atrás das grades, Wallace finalmente irá a julgamento e a história completa do crime horrível está pronta para ser revelada.

O crime

Na véspera de Natal, um vizinho ouviu o casal discutindo. Embora os detalhes completos do que aconteceu a seguir ainda não tenham sido revelados, os promotores pintaram um quadro perturbador dos eventos que se seguiram na manhã de Natal.

De acordo com a mídia estadunidense, Wallace arrastou o corpo da finada esposa para a sala de estar e, após apoiá-lo em uma poltrona, disse a seus filhos que “Preston estava bêbada e, por isso, arruinou o Natal”. Consentindo com o pai, as crianças começaram a abrir seus presentes, sem saber que o faziam diante do cadáver da mãe.

Mas Wallace não conseguiu sustentar o estratagema por muito tempo e, às 9h30, ligou para o 911 e inocentemente disse que sua esposa precisava de cuidados médicos. Quando os paramédicos chegaram ao local, encontraram o corpo da vítima na poltrona.

Wallace tentou se safar alegando que a finada esposa havia se machucado acidentalmente. O relato, obviamente, não foi aceito. Os paramédicos acionaram a polícia. Wallace foi preso em seguida.

Versão da promotoria

O caso da promotoria pinta um retrato sombrio do que aconteceu no Natal de 2011 e dos anos de abuso que ocasionaram a morte de Preston. “Esta história de Natal não tem um final feliz e, infelizmente, não é apenas uma história, é a vida real”, disse a vice-promotora distrital sênior, Heather Brown.

Em suas declarações de abertura, Brown disse ao júri que Wallace “fez o que sempre fez, esperando, como sempre, Preston sobreviver. Mas durante esta última surra em particular, Preston sucumbiu aos ferimentos enquanto seus filhos dormiam profundamente”.

A família de Preston já havia informado os investigadores sobre o quão violento e controlador Wallace era. Um dos parentes de Preston até chegou a afirmar já ter visto-a na rua após uma agressão particularmente brutal enquanto estava grávida.

Nesse ínterim, a advogada de Wallace, Heather Moorhead, traça a história como se tudo tudo fosse um trágico acidente. “Wallace está sendo acusado de algo que não é culpa dele”, disse Moorhead. “Vocês sabem que, aqui, a história deste relacionamento até pode ser marcada por discussões e gritos, mas também existiu muito amor”.

Moorhead afirma ainda que Preston caiu bêbada sobre uma mesa de vidro, que a estilhaçou. No entanto, a polícia encontrou sangue em toda a residência, bem como vários buracos na parede – ocasionados, provavelmente, por socos.

Mais colocações

Os parentes de Preston dizem que Wallace tentou matá-la várias vezes. A filha mais velha de Preston, no entanto, confirmou a história do pai: disse que viu sua mãe tropeçar e cair na mesa de vidro antes que Wallace pudesse pegá-la. Moorhead disse que Wallace e a filha a carregaram para a banheira, mas acidentalmente bateram com a cabeça da finada em meio ao caminho.

De acordo com o The New York Post, Wallace disse a várias pessoas que sua esposa havia sofrido uma concussão após bater a cabeça – e só percebeu que ela estava morta quando não conseguiu acordar na manhã seguinte.

Wallace, como dissemos, está preso desde o Natal de 2011. A decisão, agora, está nas mãos do júri. Se Wallace for considerado culpado, pode pegar até 25 anos de prisão.

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