Natureza

Antes e depois: oncinhas que esbanjavam fofura se tornam grandes feras em poucos meses e impressionam nas redes sociais

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Duas oncinhas que conquistaram a internet com sua fofura estão se tornando animais imponentes.

Cantão e Poranga eram apenas dois filhotes fofos de onça. Eles chegaram em uma fazenda que cuida de animais silvestres após resgate, e começaram a desenvolver seus hábitos felinos, como comer carne.

Passaram-se alguns meses, e os dois se transformaram em duas grandes feras. As onças-pintadas agora ganharam as redes sociais com seu aspecto imponente e olhares ameaçadores.

Via G1

Esse é o resultado do trabalho do Instituto Vale Rico, que fica em Abreulândia. Ele cuida e auxilia na reabilitação e reintrodução de animais no estado.

Pela primeira vez, um casal de onças está sendo criado no local. O objetivo é promover a reprodução de onças-pintadas em cativeiro e ajudar a espécie a sair da lista de animais ameaçados de extinção.

Cantão tem um ano e três meses. Poranga, por sua vez, tem cerca de um ano e foi enviada ao instituto depois de ser resgatada à beira de uma estrada.

Ela teve dificuldades de adaptação ao leite e sua imunidade ficou baixa, o que resultou na perda de pelos em seu rosto. Mas superando essa fase, agora ela exibe vitalidade e beleza.

Cuidadores indicam que a aparência das duas oncinhas são imponentes, como deveriam ser. Isso porque muitas pessoas que cuidam de animais em cativeiro relatam que nem sempre eles se desenvolvem.

No entanto, a genética é impressionante. Desde o início, mesmo com contato dócil e pedindo carinho, as oncinhas estão aprendendo a serem selvagens.

Duas oncinhas crescendo rápido

Via G1

O crescimento rápido das duas oncinhas era certo. Afinal, a onça-pintada é o maior felino das Américas.

Registros em vídeo mostram as oncinhas fortes e brincalhonas. Além disso, estão desenvolvendo seu instinto de caça, brincando de correr em uma piscina.

Se há alguns meses eles estavam aprendendo a comer carne com osso, hoje os animais conseguem devorar grandes pedaços de costela.

Na vida selvagem, as onças costumam se alimentar de sua presa e descansar por três dias. Em cativeiro, esses hábitos tendem a ser reproduzidos.

Atualmente, os cuidadores trabalham com ossos maiores para alimentá-las, estimulando a força dos seus dentes e a caça.

Além disso, tomam cuidado para não engordam as oncinhas, pois elas precisam correr para perder peso, e não fazem muito isso no cativeiro.

O comportamento de Cantão mudou ao longo do tempo. Atualmente, possui idade de um adolescente e costuma ficar no tronco mais alto, já demonstrando um comportamento territorialista.

Leo, que costumava tirar fotos ao lado de Cantão, agora não tem mais contato físico com ele.

Ao trocar a água da piscina e fazer a manutenção do recinto, tomando ainda mais cuidado. Além disso, o funcionário sempre está acompanhado e só entra após a onça ser capturada.

À medida que o tempo passa, os hábitos, a forma de alimentação e o comportamento dos animais silvestres vão se modificando.

A ideia é que, daqui a dois anos, eles se reproduzam para formar uma família no instituto.

Assim, para o veterinário responsável pelos felinos, essa experiência é enriquecedora.

Via G1

Instituto Vale Rico

O Instituto Vale Rico fica em uma fazenda, dentro da região do Parque Estadual Cantão, uma das áreas ambientais mais importantes do Brasil. O local possui licença para receber animais.

O médico veterinário Leonardo Egon Lorentz, ou Léo Lorentz nas redes sociais, é filho dos proprietários da fazenda. Por isso, consegue dividir sua rotina entre trabalhar e ajudar espécies selvagens.

Nas redes sociais, ele chama a atenção ao compartilhar o cotidiano do local, e cada vídeo é mais encantador que o outro.

Em um dos registros recentes, ele mostra uma arara-canindé vindo até seu braço para se alimentar. Outro vídeo também traz a ave pousando em um porquinho para passear.

Ainda, em depoimento diz que é apaixonado pela vida animal, e era seu sonho ser veterinário. Agora, consegue cuidar de diferentes espécies, salvá-las e reabilitá-las da melhor forma.

No entanto, o instituto é uma organização sem fins lucrativos e sobrevive com doações e o investimento de empresas. O dinheiro de arrecadação acontece no Instagram, por meio de publicidade, também se direciona para o projeto.

 

Fonte: G1

Imagens: G1, G1, G1

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