Notícias

Após 20 anos na prisão, mulher é inocentada por morte dos quatro filhos após 20 anos na prisão

0

Kathleen Folbigg, que leva o nome de “pior assassina em série da Austrália”, pode receber sua inocência após 20 anos na prisão.

Ela foi acusada de matar seus quatro filhos, mas evidências genéticas desmentem seu envolvimento.

O que aconteceu?

Via BBC

Novas provas do caso surgiram recentemente, lançando dúvidas sobre o motivo da morte das crianças envolvidas no caso trágico.

Essas evidências, descobertas no ano passado, revelaram que duas das crianças apresentavam uma mutação genética rara se associam à ocorrência de arritmia cardíaca e morte súbita.

Além disso, é importante mencionar que Kathleen Folbigg foi presa em 2003 sob a acusação de ter causado a morte de seus filhos, sem nenhuma prova. Ela sempre afirmou sua inocência, defendendo que as crianças morreram de causas naturais.

Esse caso específico trouxe grande repercussão e se tornou popular como um dos mais notórios da Austrália. Kathleen Folbigg ganhou a triste reputação de assassina, mas se manteve firme na sua defesa.

Segundo as acusações, ela teria sufocado seus filhos, e os pequenos vieram a óbito um após o outro, ao longo de um período de dez anos, compreendido entre 1989 e 1999.

No entanto, com base nas novas evidências genéticas descobertas no ano passado, a causa das mortes das crianças no caso Kathleen Folbigg se tornou menos clara, levantando questionamentos e dúvidas significativas.

Essas provas sugerem a existência de uma possível conexão entre a mutação genética que existia em duas das crianças e o risco de arritmia cardíaca e morte súbita. Assim, pode indicar que as mortes não são resultados de ações intencionais por parte da mãe.

A recente descoberta da mutação genética traz à tona uma nova perspectiva, lançando um desafio adicional para a resolução desse caso trágico e controverso.

Mutação genética

Via BBC

De acordo com cientistas, uma mutação genética específica pode estar associada à ocorrência de morte súbita.

A variante genética em questão recebeu identificação no gene CALM2, responsável pela codificação da calmodulina. Segundo a professora Carola Vinuesa, especialista em imunologia e medicina genômica da Universidade Nacional Australiana, variantes da calmodulina podem desencadear a morte cardíaca súbita. Essa afirmação surgiu em uma entrevista concedida à BBC em 2021.

No entanto, em 2015, um legista expressou uma visão diferente sobre o caso, declarando que não havia evidências que sustentassem a alegação de assassinato das crianças.

Stephen Cordner, patologista forense na época, afirmou que não existiam indícios de asfixia nos corpos das vítimas. Dessa forma, concluiu que não havia suporte para afirmar a morte intencional de uma ou todas as crianças.

Essa divergência de opiniões entre os especialistas cria uma situação complexa e controversa em torno do caso.

Apesar da inocência de Kathleen Folbigg ser anunciada oficialmente, o caso raro da mutação ainda deixa dúvidas sobre o que aconteceu naqueles anos.

Por isso, reforça a necessidade de avaliações mais completas antes de emitir uma sentença tão grave.

O caso continua a ser um tema de debate e análise por parte das autoridades competentes. É essencial incluir essas novas informações nos dossiês futuros, como base para futuras descobertas genéticas e resultados de análises forenses.

Dessa forma, será possível obter uma compreensão mais abrangente e precisa de eventos parecidos.

Kathleen Folbigg é uma mulher livre, e irá recuperar os anos perdidos presa injustamente. No entanto, ainda existe muito a se esclarecer, para garantir que outras mães não sofram o mesmo.

 

Fonte: UOL

Imagens: BBC, BBC

Jovem viralizou contando mais de 200 vapes do namorado. Mas ele realmente é menos prejudicial?

Artigo anterior

Conheça os sinais para saber se você está com fome ou com vontade de comer

Próximo artigo

Comentários

Comentários não permitido