Curiosidades

Jovem viralizou contando mais de 200 vapes do namorado. Mas ele realmente é menos prejudicial?

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Atualmente, os cigarros eletrônicos e os vapes se tornaram sensação entre as pessoas mais jovens. Tanto é que muita gente que não era nem acostumada com o cigarro tradicional começou a usar esse tipo de vaporizador por pensar que ele não traz riscos. O uso desses cigarros está tão em alto que recentemente uma jovem viralizou no Twitter com um vídeo em que ela conta todos os vapes descartáveis que seu namorado usou e guardou.

Ao todo, foram mais de 200 vapes, quantidade que de acordo com a jovem teria custado mais de 20 mil reais. O mais curioso é que por mais que não seja difícil ver pessoas usando ou vendendo esse tipo de produto, o seu comércio é proibido no Brasil pela Anvisa.

Vapes não são mais “seguros”

Muitas pessoas migraram pros vapes com o pensamento, ou até mesmo certeza, de que eles são menos prejudiciais que os cigarros comuns. No entanto, mesmo eles tendo uma quantidade menor de substâncias tóxicas quando comparados aos cigarros tradicionais, eles não são totalmente inofensivos ou “saudáveis”.

De acordo com os pesquisadores do Programa de Tratamento do Tabagismo do Instituto do Coração, as pessoas que usam esses dispositivos fumam o equivalente a mais de 20 cigarros por dia. Esse programa é focado nas pessoas que estão tentando abandonar o uso dos vapes.

E não são apenas os jovens que acreditam que os vapes são mais saudáveis ou até inofensivos. Vários pais também têm esse pensamento e permitem que seus filhos usem os dispositivos em festas ou em casa, mas não sabem que isso pode fazer com que os jovens se transformem em uma nova geração de fumantes e possam ter vários problemas de saúde.

“O jovem precisa compreender que ele está com um dispositivo eletrônico na boca. Existem vários riscos à saúde e eles não se dão conta disso porque temos a indústria do tabaco dizendo que é um produto menos danoso. Então, a gente vai absorvendo essa ideia e normalizando o uso. Mas esse produto veio da indústria que mata mais da metade dos seus consumidores. Não podemos nos esquecer disso”, disse Andréa Reis, pedagoga e chefe da Divisão de Controle do Tabagismo e Outros Fatores de Risco do Inca.

Mitos e verdades

Exame

Ajuda a parar de fumar – MITO

Segundo vários estudos, os vapes não são um tratamento para o tabagismo. Até porque a pessoa estaria trocando um cigarro por outro. E conforme estudo do Inca, para a pessoa que não fuma, o efeito é o contrário, ou seja, o vape funciona como uma porta de entrada para o tabagismo tradicional.

Vapor é só água – MITO

A fumaça do cigarro eletrônico é prejudicial sim. Isso porque o líquido que é colocado no produto tem substâncias tóxicas e cancerígenas. Dentre ela, partículas ultra finas que resultam em processos inflamatórios pelo corpo.

Não tem nicotina – MITO

Segundo especialistas, a maior parte dos e-líquidos tem uma quantidade de nicotina que quanto mais a pessoa inala, mais ela fica dependente.

Pode explodir na boca – VERDADE

Existem casos em que a bateria dos vapes acabou explodindo. Se isso acontecer enquanto a pessoa está tragando pode resultar em queimaduras graves, até mesmo na garganta e no pulmão.

Vape vicia – VERDADE

O vício em vapes é real porque a maior parte dos e-líquidos tem nicotina e isso causa um risco de dependência, assim como os cigarros comuns.

Problemas de saúde

Tecnoblog

Por não serem uma alternativa “saudável” é de se esperar que os vapes causem vários problemas de saúde. Alguns deles são: evali, uma doença associada ao uso de cigarros eletrônicos; dependência da nicotina; problemas no coração; desenvolvimento de câncer; doenças pulmonares; lesões no pulmão a longo prazo; piorar a asma; disfunção erétil; transtornos psicológicos e ser porta de entrada para o tabagismo.

Fonte: VivaBem

Imagens: Twitter, Exame, Tecnoblog

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