Conheça os sinais para saber se você está com fome ou com vontade de comer

O ato de comer está entre os maiores prazeres das pessoas. Os gostos, é claro, são relativos. Doces, massas, grelhados, crus, naturais e vários outros tipos de infinidades, existem por aí para que possamos nos alimentar. Mas quem está querendo emagrecer e ter uma alimentação mais saudável pode ter dificuldades em controlar a vontade de comer mais do que precisa. Por isso é importante saber se a fome é realmente uma necessidade ou apenas uma vontade.

Fome e vontade de comer

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No caso da fome física, o corpo dá sinais bastante claros. Por exemplo, o estômago começa roncar e a pessoa pode sentir uma queda na sua disposição e energia. Além disso, também é notável um aumento da irritação. E todos esses sintomas desaparecem depois que se ingere comida e a sensação de saciedade vem.

Enquanto que quando a fome é uma coisa emocional, normalmente ela vem com a vontade de alguma coisa em específico. Por exemplo, a pessoa quer muito comer uma pizza, um hambúrguer ou algum doce. Esse tipo de fome geralmente surgem nos momentos de estresse, ansiedade, tédio ou euforia.

O que fazer

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Para saber com certeza que a fome não é emocional é possível fazer uma coisa. Quando ela surgir a pessoa deve pensar se qualquer coisa conseguiria satisfazê-la naquele momento. Por exemplo, uma carne com legumes, um ovo ou alguma fruta irá matar a fome? Ou o desejo é de uma coxinha, uma batata frita, algo gorduroso? Se a reposta for mais para a segunda pergunta, existem grandes chances de a pessoa não estar com fome fisiológica, mas sim com vontade de comer.

E no caso da fome emocional, o que fazer? Nesse caso, o mais recomendado é encontrar maneiras de distrair a mente para aliviar os sentimentos. Algumas coisas que podem ser feitas é ler um livro, tomar um banho, lavar a louça, varrer a casa, passear com o cachorro ou fazer alguma outra atividade que mantenha a pessoa ocupada. Outra coisa possível de se fazer é ingerir alguma coisa que a pessoa goste e que seja saudável, como por exemplo, café ou chá sem açúcar.

Controlar

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Sabendo as diferenças entre a fome e a vontade de comer, uma outra dúvida pode surgir. Será que algum alimento em específico ajuda a manter a fome sob controle?

Nesse caso, o ovo é muito considerado. E de acordo com quatro especialistas em nutrição, a resposta entre eles foi unânime que sim. Um ovo de galinha médio tem aproximadamente 70 calorias de energia, cerca de seis gramas de proteína e várias vitaminas e nutrientes. Além disso, os ovos também têm gordura porque seu propósito biológico é dar nutrientes e energia para os embriões de pintinhos que estão em desenvolvimento.

Com relação ao efeito dos ovos no apetite, vários estudos analisaram esse efeito. Para isso, um grupo de pessoas foi dividido e foi pedido que metade comesse uma determinada dieta à base de ovo e a outra metade com uma dieta sem ovos.

A professora Maria-Luz Fernandez, especialista em nutrição da Universidade de Connecticut, fez um estudo e explicou como foi o seu método. “Realizei um estudo em que usamos dois tipos de café da manhã, um à base de ovo e outro à base de bagel, o número de calorias foi o mesmo. Os indivíduos tinham níveis mais baixos de grelina, hormônio do apetite, após o café da manhã com ovos e comeram 400 kcal a menos nas 24 horas seguintes após o café da manhã com ovos”, pontuou.

Outros estudos parecidos descobriram que o café da manhã com ovos suprimia a fome de uma forma mais eficaz do que o à base de trigo, aveia ou cereal.

Por conta dos ovos ajudarem a suprimir o apetite, pode-se imaginar que comê-los poderia ajudar na perda de peso. Contudo, essa relação entre comer ovos e perder peso ainda não é clara.

“Com base nas evidências dos estudos experimentais, a incorporação de ovos no café da manhã pode ser mais eficaz do que cafés da manhã com cereais ou grãos para aumentar a sensação de saciedade por mais tempo e para limitar o consumo de energia em curto prazo. No entanto, o papel potencial de um café da manhã de rotina com ovos na produção de um déficit energético sustentado e consequente perda de peso deve ser determinado por pesquisas adicionais”, explicou Cornelie Nienaber-Rousseau, especialista em nutrição da North-West University.

Fonte: VivaBem

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