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Asteroides extraordinários raros são descobertos por voluntários da NASA

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Vários asteroides já passaram perto do nosso planeta e viraram notícia. Nesse sentido, os que irão passar também acabam virando notícia e às vezes até motivo de preocupação. Felizmente, nenhum deles colidiu com a Terra. No entanto, sabemos que isso é algo possível de acontecer. Por isso que eles são sempre monitorados.

Recentemente, um grupo amador de astrônomos ajudou cientistas a encontrar asteroides extraordinários no sistema solar. Ao todo foram descobertos 15 deles. Essa pesquisa faz parte do projeto Active Asteroids da NASA.

Os asteroides extraordinários, ou ativos, são os que têm uma órbita parecida com os asteroides, mas que se parecem visualmente com os cometas, tendo uma cauda ou estando envoltos em gás e poeira.

Descoberta

Olhar digital

A NASA divulgou um comunicado em que os astrônomos amadores se mostraram empolgados por serem parte desse projeto. “Para um astrônomo amador como eu, é um sonho que se torna realidade. Parabéns a todos os funcionários e amigos que também conferem as imagens”, disse Virgilio Gonano, voluntário de Udine, na Itália.

Segundo uma outra voluntária dos EUA, essa experiência foi bem marcante. “Sou membro da equipa Active Asteroids desde o seu primeiro lote de dados. E dizer que este projeto se tornou uma parte significativa da minha vida é um eufemismo. Estou ansiosa para classificar assuntos todos os dias, desde que o tempo ou a saúde permitam, e estou muito honrada em trabalhar com cientistas tão conceituados regularmente”, disse Tiffany Shaw-Diaz, de Dayton, Ohio, nos Estados Unidos.

O projeto Active Asteroids, desde 1949 até 2021, foi tomando forma quando os pesquisadores tinham encontrado menos de 30 asteroides ativos. Então, o objetivo da pesquisa era quadruplicar essa quantidade nos anos seguintes através da ajuda dos voluntários.

Buscar asteroides pode ajudar os pesquisadores a compreender melhor como a água chegou até nosso planeta depois de sua formação e de onde ela veio. Esses objetos também podem ter um papel importante na exploração espacial no futuro porque o gelo que faz as caudas deles pode ser usado como combustível e até como fonte de água para as espaçonaves.

Asteroides

Tecmundo

Além da importância para a possível exploração espacial, monitorar os asteroides é importante para se preparar para uma possível colisão. Tanto é que, ano passado, o Escritório de Coordenação de Defesa Planetária (PDCO) divulgou um infográfico de rotina, mas que tirou o sono de várias pessoas. Isso porque ele faz uma espécie de balanço das atividades da agência para lidar com o risco de impactos dos objetos perto do nosso planeta, os NEOs.

Ao todo são 50 objetos maiores de um quilômetro e 14 mil maiores do que 140 metros que não foram detectados ainda. Contudo, nenhum deles tem o tamanho do asteroide que extinguiu os dinossauros. Mesmo assim, a queda de uma rocha espacial, ainda que tenha 140 quilômetros de diâmetro, já conseguiria causar danos graves se caísse em uma região habitada do planeta.

Justamente por isso que a coordenação de defesa planetária da NASA tem o objetivo de monitorar os asteroides e outros objetos que possam atingir nosso planeta e causar uma possível devastação. E o PDCO usa a ciência planetária para garantir que a humanidade consiga estar preparada para responder às ameaças de um impacto de asteroides ou cometas.

Contudo, é difícil encontrar um asteroide no espaço, mesmo que para detectar os potencialmente perigosos. Segundo o infográfico divulgado pela NASA, até o dia três de agosto, foram submetidas mais de 405 milhões de observações feitas por astrônomos profissionais e amadores. Elas foram entregues ao Minor Planet Center, que é um dos centros-chave da estratégia de defesa planetária da agência espacial.

Com todos esses telescópios pelo mundo, isso tem sido eficiente. Tanto é que, de acordo com a contagem final do documento, foram detectados 32.412 asteroides de todos os tamanhos até a data do levantamento.

Contudo, esse número grande não muda o fato de que encontrar um asteroide é literalmente um tiro no escuro. Até porque, esses corpos celestes não têm luz própria. Por conta disso, a única forma de observá-los é vendo a luz solar refletida nas suas superfícies.

Fonte: Olhar digital, Tecmundo

Imagens: Olhar digital, Tecmundo

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