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Como usar smartband e smartwatch para melhorar a qualidade do sono

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Nada melhor do que chegar em casa depois de um dia cansativo, tomar um banho e dormir. Um sono saudável é extremamente importante para recuperar o corpo e prepará-lo para um novo dia. Além disso, ter um sono adequado é fundamental também para a saúde do cérebro.

O ponto principal quando se trata de dormir não é a quantidade de horas dormidas, mas sim a qualidade do sono. Nesse ponto, muitas pessoas precisam melhorá-la. Por conta disso que cada vez mais elas estão procurando ajuda para dormir melhor. Uma ajuda para a qualidade do sono pode vir nos smartwatches e nas smartbands, já que eles dão dados a respeito de como o corpo se comporta enquanto a pessoa dorme.

Mesmo que eles deem essas informações, eles não dão soluções para os problemas de sono. Por mais que eles consigam medir a qualidade do sono, ajudem e forneçam respostas úteis nesse ponto, eles não conseguem elaborar um diagnóstico. Então, veja como usar da melhor forma essas ferramentas e respostas que eles dão.

Melhorando a qualidade do sono

Buscapé

Exige disciplina

O sono é monitorado pelos smartwatches e pelas smartbands através de sensores e algoritmos. Como no caso do Apple Watch, que tem um acelerômetro para captar os movimentos e determinar o tempo e a intensidade do sono.

Então, se esse monitoramento é feito pelos movimentos, se a pessoa estiver acordada mais imóvel, o dispositivo irá dizer que ela está dormindo, e pode até indicar um período de sono profundo.

No caso da smartband, ela consegue fazer um relatório a respeito da qualidade do sono, com dados como a duração, períodos de sono profundo e batimentos cardíacos. Contudo, é preciso que os parâmetros sejam ativados no app antes de começar a dormir.

Fazer um diário

Fazendo um diário, a pessoa pode saber qual é a média de sono dela. Além disso, ela pode fazer um relatório dos hábitos, seja de higiene do sono, uso de eletrônicos, luz acesa, entre outros, e coisas que interferem no momento de dormir, como barulhos, luminosidade, estresse, alimentação antes de se deitar, prática ou não de exercícios.

Com isso, a pessoa pode chegar a uma conclusão sobre o que a atrapalha dormir bem e, assim fazer algo para mudar essa situação. De acordo com especialistas, um diário tem que ser feito por, no mínimo, 14 dias. Eles também recomendam fazê-lo em um período de férias para que a pessoa consiga medir suas horas de sono sem nenhuma interferência externa para acordar, como por exemplo, o despertador.

Para fazer esse diário, algumas perguntas devem ser feitas. Como: quanto tempo leva para pegar no sono?; duração e quantidade de interrupções; fica sonolento durante o dia? Tira sonecas ou pequenos cochilos durante o dia?; acorda descansado?; qual consumo de álcool, cafeína ou outros estimulantes?; prática de exercícios.

Tendo essas informações, o smartwatch ou a smartband conseguirá ajudar e saber como estão as coisas e, se preciso, como melhorar a qualidade do sono.

Ressalvas

É importante saber que para ter dados exatos a respeito do sono é preciso fazer um estudo médico do sono, através da polissonografia. Com esse teste as ondas cerebrais são monitoradas para analisar os estágios do sono.

O médico deve ser procurado se a pessoa não tiver resultados satisfatórios ou tiver sintomas como ronco, apneia, dependência de remédios para dormir.

Melhora

Eurofarma

Além do smartwatch ou da smartband, existem outras formas de garantir uma noite bem dormida. Por exemplo, saber que existe uma temperatura ideal para se ter uma boa noite de sono.

Para ter certeza de qual era essa temperatura, pesquisadores reuniram 50 voluntários, com mais de 60 anos, que moravam em Boston, nos EUA. Como resultado, eles viram que a melhor temperatura para uma boa noite de sono é entre 20 e 25° C.

“O sono tende a ser mais fácil e, muitas vezes, mais profundo e reparador em um ambiente mais fresco. Isso não é arbitrário, está enraizado em nossa biologia. Naturalmente, nossa temperatura corporal cai à noite, o que ajuda a iniciar e a manter o sono. Quando o ambiente onde dormimos é muito quente, ele pode interferir na queda da temperatura e interromper o sono”, escreveu Amir Baniassadi, o principal autor do estudo.

No experimento, os pesquisadores viram, através de monitores portáteis de sono e sensores ambientais, que quando a temperatura estava entre 25 e 30°C, os participantes tiveram uma diminuição de até 10% na eficiência dele. E por mais que muitas pessoas achem essa porcentagem baixa, o estudo ressaltou que ela não deve ser subestimada.

“Nossas conclusões indicam que o sono é mais eficiente e restaurador quando a temperatura ambiente noturna varia entre 20 °C e 25 °C, com uma queda clinicamente relevante de 5% a 10% na eficiência do sono quando a temperatura aumenta de 25 °C para 30 °C”, escreveram os pesquisadores.

Por conta do estudo, os pesquisadores alertaram os asilos e as residências privadas a respeito das temperaturas mais altas por conta das mudanças climáticas. “Esses resultados destacam o potencial de melhora da qualidade do sono em adultos mais velhos por meio da otimização térmica dos ambientes domésticos e enfatizam a importância de ajustes personalizados de temperatura com base nas necessidades e circunstâncias individuais”, ressaltaram.

“Além disso, nosso estudo destaca o possível impacto da mudança climática na qualidade do sono de adultos mais velhos, especialmente aqueles de nível socioeconômico mais baixo, e apoia o aumento de sua capacidade de adaptação diante de um clima que está mudando”, concluíram eles.

Fonte: Olhar digital, VivaBem

Imagens: Buscapé, Eurofarma

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