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Ativistas colam mãos em pintura de Botticelli em protesto climático

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Ativistas italianos colaram suas mãos na obra-prima “Primavera”, de Sandro Botticelli, que está na Galeria Uffizi, em Florença, como uma forma de protesto contra as mudanças climáticas.

Além disso, se sentaram no chão e mostraram uma faixa ao público com o escrito: “Última geração, sem gás, sem carvão”. De acordo com o museu, a obra-prima não teve danos por conta do vidro instalado na superfície do quadro.

Desse modo, o quadro em questão está entre os mais populares do museu, ao lado de outra pintura de Botticelli conhecida mundialmente, sendo ela “Nascimento de Vênus”. Ambos os quadros datam do final do século 15. Os manifestantes foram removidos e levados para uma delegacia de polícia em Florença.

Outro protesto parecido que ocorreu recentemente foi no início do mês, quando um grupo ambientalista Just Stop Oil colaram as mãos na moldura de um quadro de 200 anos no National Gallery, em Londres. O objetivo era pedir para que o governo acabasse com as novas licenças de petróleo e gás.

Mães e alunas fazem protesto para que meninas possam participar de futebol

Foot hub

Outro protesto ocorreu pelo direito de meninas de jogar futebol. Esta é a motivação de Daniele Alves de Oliveira, psicóloga e mãe de uma estudante do Colégio Santa Rita de Cássia, em Belo Horizonte, que organizou uma manifestação para que a filha, Emanuelle Oliveira, e outras meninas possam ter o direito de jogar futebol no campeonato da escola.

A garota tem 10 anos de idade e já joga futebol há cinco. Neste ano, ela pediu para que a mãe entrasse em contato com a escola, para avisar que ela queria jogar futebol na competição que acontece no próximo mês de julho.

No entanto, a resposta dos responsáveis pelo colégio foi desanimadora. Eles alegaram que não haveria meninas o suficiente para montar um time e que, devido a isso, ela não poderia competir.

Daniele chegou a pedir para que ela jogasse com os meninos em um time misto, algo que ela já faz na escolinha onde pratica futebol. Contudo, a direção da unidade de ensino se manteve irredutível, não permitindo que isso acontecesse.

Indignada e vendo a tristeza da garotinha, a mãe resolveu insistir, mas mesmo assim, não conseguiu ter uma resposta positiva. Assim, a psicóloga decidiu tomar uma iniciativa como forma de apoio ao interesse da filha.

Com isso, ela organizou uma ação na festa Junina da escola, que aconteceu no dia 11 de junho. Daniele levou cartazes com frases que reforçavam a ideia de que as meninas podem gostar de futebol e que isso não as faz menos femininas.

União faz a força

Após o ato, a mãe de Emanuelle recebeu contato de várias outras mães, que contaram do desejo das filhas em participarem da competição de futebol, mas que não conseguiram aprovação. Elas agradeceram e apoiaram o movimento.

Contudo, os problemas não acabam por aí. Daniele conta que essa não é a única questão envolvida com o futebol. Na educação física, as meninas quase nunca praticam o esporte. Ela espera que entendam que não há mais a separação do que as garotas podem ou não e que futebol é para qualquer um.

Vale destacar que, dentro do futebol feminino brasileiro, temos vários exemplos notáveis para as garotas que se apaixonaram pelo esporte. A maior representante brasileira da lista, a jogadora Marta, empilha recordes na modalidade, tendo sido eleita como a melhor jogadora do planeta em seis ocasiões diferentes – sendo que, entre 2006 e 2010, foi escolhida de forma consecutiva para a premiação.

Além disso, ela é a maior artilheira da história da Copa do Mundo de Futebol Feminino, tendo marcado 18 gols em cinco edições diferentes da competição realizada a cada quatro anos.

Fonte: G1

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