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Bebê a bordo e sem sobreviventes: o que se sabe de avião seguido por caças

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Para muitas pessoas, viajar de avião é um sonho, mas ao mesmo tempo, muitas pessoas têm medo desse tipo de viagem. E mesmo o avião sendo considerado um dos meios de transporte mais seguros do mundo, isso não impede que acidentes aconteçam.

Um dos mais recentes foi o caso de um avião que foi perseguido por caças nos Estados Unidos. Nessa tragédia, pelo menos quatros pessoas morreram com a queda da aeronave. Quem confirmou a morte dos ocupantes foi John Rumpel, o proprietário do avião, nessa terça-feira. De acordo com ele, a filha, Adina Azarian, a neta de dois anos, a babá da criança e o piloto não sobreviveram.

De acordo com o New York Times, a aeronave em questão era um Cessna Citation registrado no nome da Encore Motors de Melbourne, uma empresa com sede na Flórida. O curioso é que as investigações preliminares não apontam a queda do avião como resultado da perseguição pelos caças.

Mesmo assim, essa perseguição repercutiu muito na capital dos EUA no último domingo. De acordo com as autoridades, o avião entrou em um espaço aéreo restrito. E uma investigação está sendo feita para saber por qual motivo o Cessna teria entrado nesse espaço.

O que se sabe da queda do avião

Band

De acordo com Rumpel, sua filha, neta e a babá estavam voltando para East Hampton, no estado de Nova York, depois de terem ficado quatro dias com ele na Carolina do Norte. O avião saiu do Aeroporto Municipal de Elizabethton para o Aeroporto MacArthur de Long Island.

No caminho, a aeronave acabou sobrevoando várias instituições nacionais importantes, e isso fez com que as autoridades já ficassem em alerta. E a Administração Federal de Aviação chegou a chamar a cabine do Cessna, mas não teve resposta. Para tentar chamar atenção, os militares até usaram sinalizadores.

Como não houve um retorno da aeronave, sua interceptação foi autorizada. Então, dois caças F-16 foram enviados. Toda a ação fez com que fosse criado um estrondo sônico na capital do EUA.

O avião caiu perto da Floresta Nacional George Washington. O que se acredita é que a aeronave estivesse em piloto automático, mas essa hipótese ainda não foi confirmada. E de acordo com as autoridades, a causa da queda não foram os caças.

Por conta disso é que os investigadores agora querem entender o que de fato aconteceu com a aeronave. Segundo as autoridades, não está claro em que momento o piloto perdeu contato ou por que ele entrou em um espaço aéreo restrito.

Hipótese

FAB

De acordo com a CNN, a hipótese que os investigadores estão considerando é de que o piloto pode ter sofrido hipóxia, que é um corte na circulação de oxigênio no sangue. Isso teria feito com que ele parasse de se comunicar com os controladores de tráfego aéreo.

Isso pode acontecer se o avião estiver em uma altitude alta e aconteça uma despressurização da cabine. No caso desse voo, ele estava a 34 mil pés de altitude, onde o piloto tem entre 30 e 60 segundos para conseguir colocar a máscara de oxigênio e não desmaiar.

“O avião, os motores, as condições meteorológicas, as qualificações do piloto, os registros de manutenção – todos os aspectos serão, obviamente, itens que examinaremos”, disse Adam Gerhardt investigador do Conselho Nacional de Segurança nos Transportes dos Estados Unidos (NTSB).

Mais segurança

Pan rotas

Toda vez que algum acidente aéreo acontece, independentemente de qual seja sua causa, a maior parte das pessoas se pergunta: qual é o assento mais seguro para se estar em caso de queda?

De acordo com pesquisas, o lugar mais seguro é em um assento do meio, aqueles lugares perto da parte de trás da aeronave, por mais que testes de queda ou colisão não sejam feitos com frequência, tanto que é por isso que a produção do Discovery o fez, em 2012, especialistas fizeram um.

Eles usaram um Boeing 727 também com manequins como passageiros e colocaram câmeras em todos os lugares. Esse teste também foi feito no deserto do México.

Nele, os especialistas simularam um pouso de emergência. Como resultado, os assentos da frente do avião se mostraram os piores porque na ocasião a cabine do piloto foi arrancada da aeronave.

Além disso, alguns dos assentos da frente chegaram a voar metros de distância. E com o impacto, a chicotada sofrida e toda a destruição, quem estivesse sentado na frente da aeronave poderia ficar gravemente ferido ou até mesmo morrer.

Segundo uma análise feita pela revista Time, a respeito do Banco de Dados de Acidentes de Aeronaves CSRTG, da Federal Aviation Administration, em acidentes como esse, as pessoas que estão sentadas em assentos na parte traseira do avião têm um índice de mortalidade de 32%.

Esse índice cai para 28% quando as pessoas estão nos assentos intermediários, próximos à parte traseira. Já os passageiros que estão no terço médio do avião, têm sua taxa de mortalidade em 39%. Por fim, quem se senta nos lugares do corredor, ou no meio do avião, têm a taxa de mortalidade de 44%. E os que se sentam nos lugares no terço da frente do avião têm a taxa de 38%.

Por mais que alguns especialistas acreditem que os assentos mais seguros sejam os do corredor, a análise feita pela Time mostrou que os assentos do meio são os menos seguros. Mas os do meio na parte de trás do avião são os mais seguros.

Fonte: UOL

Imagens: Band, FAB, Pan rotas

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