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Brasileiro ganha bolsa de estudos vitalícia de fundador do Google

Kesney Lucas Ferro
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Um estudante de Alagoas foi premiado com uma bolsa de estudos vitalícia para desenvolver projetos de impacto social. Kesney Lucas Ferro, de 16 anos, foi selecionado pela ONG Rise para a edição deste ano do projeto “Global Winners”.

Assim sendo, Kesney criou o site Futop, que oferece bolsas de estudos para estudantes de baixa renda. O próprio estudante nordestino é bolsista em um instituto que concede oportunidades em instituições de ensino particulares.

O Futop foi selecionado pela Rise por conta do impacto da iniciativa. A ONG é financiada por Eric Schmidt, um dos fundadores do Google e, desde 2021, a entidade deu a 200 estudantes bolsas vitalícias de estudos, sendo apenas 7 brasileiros.

Então, no ano de 2022, foram dois brasileiros que conseguiram o benefício, sendo Kesney e Arthur Constant, estudantes com bolsas do mesmo instituto, em São Paulo. Arthur, mineiro, idealizou um projeto para debater fake news e políticas públicas com análise de dados estatísticos.

Jovem de BH que estudou em escola pública e aprendeu inglês sozinha consegue bolsa em Harvard

Uma adolescente que aprendeu inglês sozinha e estudou em uma escola pública de Belo Horizonte conseguiu uma bolsa de estudos na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.

Porém, essa não foi a única instituição de ensino consagrada em que ela passou, visto que ela recebeu o convite de mais duas universidades estadunidenses: Yale e Stanford.

Para conseguir alcançar seu sonho de estudar fora do Brasil, Sofia de Oliveira começou garantindo uma bolsa de estudos em um colégio particular tradicional de Belo Horizonte. Então, no fim da formação, ela tentou suas chances nas universidades estadunidenses.

“É um processo seletivo diferente porque, além da prova, tem que mandar currículo, carta de recomendação, carta falando das intenções no colégio”, contou. Sofia relata que estudou entre 8 e 10 horas por dia. O seu quarto é decorado com fórmulas e conteúdos, além, é claro, das medalhas que ganhou em olimpíadas de estudo, lembretes de suas conquistas até então.

Dessa forma, Sofia viajou em agosto e teve todas as despesas pagas pela Universidade de Harvard. Ela irá cursar quatro anos e, no fim do segundo, ela poderá escolher o curso. No momento, a única pergunta em sua mente é qual diploma ela levará para casa.

“No momento eu penso em cursar química e ciências sociais. Mas estou bem aberta a explorar outras opções”, disse.

Reprodução TV Globo

“Eu gostava muito de estudar, mas não tinha muitas oportunidades. Fui conhecendo esse universo de estudar fora do Brasil e achava muito interessante, mas não sabia exatamente se tinha como aquilo se tornar uma realidade”, compartilhou ela.

Caça talentos

Sofia recebeu apoio financeiro de um instituto social sem fins lucrativos que existe há 20 anos. Assim, o instituto identifica jovens com vulnerabilidade social mas com alto rendimento escolar, que passam a fazer parte das aulas on-line ou presenciais com bolsas de estudos em escolas parceiras.

A seleção da instituição Ismart é feita todo ano em diversas capitais ao redor do Brasil. “A gente acredita que o talento existe em todas as classes sociais. E o que a gente quer é identificar esse talento de baixa renda, oferecer condição, recurso e oportunidade”, disse Vanessa Alves, gerente de Seleção e Comunicação do Ismart.

Dessa forma, ao todo, 900 estudantes estão em universidades brasileiras por conta dos esforços do projeto. Só nesse ano, nove foram para o exterior estudar fora, enquanto 14 foram no ano passado.

“No nono ano, participei do processo seletivo, fui aprovada e fui estudar no colégio Santo Antônio para cursar o ensino médio. Lá eu vi que tinha recursos e apoio para conseguir realizar o sonho de estudar fora e foi quando comecei a pesquisar mais a fundo”, relembra Sofia.

Sofia conta que está pronta para alcançar seus sonhos. “Muitos desafios principalmente para pessoas de origem humilde, mas a gente tem que se agarrar às oportunidades que aparecem. Não é sempre que elas estarão ali, mas é fazer de tudo para transformar sonho em realidade”, disse a menina.

Além de ser inspiração para jovens, Sofia conta que sua trajetória também motivou seu pai. Isso porque, de origem humilde, ele precisou abandonar os estudos quando era adolescente para ir trabalhar.

“A educação mudou minha vida, mas também mudou a deles. Meu pai nunca tinha terminado o ensino médio até alguns anos atrás. Quando ele me viu estudando tanto, disse que queria terminar também e voltou a estudar. Agora ele está fazendo um curso técnico em Farmácia”, conta a jovem, orgulhosa.

Fonte: Portal Manaus Alerta

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