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CEO demite 1.000 funcionários e ordena que os demais voltem ao escritório: o motivo são os lanches, segundo ele

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Desde o começo da pandemia do covid-19 e por conta das suas medidas de isolamento, várias empresas adotaram o home office. Essa mudanças na forma como se trabalha continuaram acontecendo. Contudo, conforme o isolamento já não era tão mais necessário, as empresas começaram a pedir que os funcionários voltassem ao trabalho presencial, parcial ou integralmente.

Claro que essa volta não é algo que a maioria dos funcionários espera ou deseja. Até porque, tendo um gostinho da comodidade de trabalhar em casa, a maior parte das pessoas parece preferir esse sistema do que ter que se deslocar para o trabalho todos os dias.

No entanto, essa decisão nem sempre depende dos funcionários. E dentre as várias razões que os chefes dão para o retorno presencial estão coisas como “trabalhamos melhor juntos”, ou então sobre a complexidade de se trabalhar remotamente. Entretanto, uma justificativa que chocou e impressionou várias pessoas foi a de David Risher, CEO da Lyft. Ele disse que a decisão de voltar ao trabalho no escritório foi por conta dos lanches. O mais impressionante de tudo isso é que essa decisão veio depois de um ano da empresa declarar uma estrutura de trabalho “totalmente flexível”.

Estratégia

Coalize

Em 2023, a visão da Lyft, que é uma empresa de transporte dos EUA, de uma maneira de trabalho nômade digital chegou ao seu fim. Isso aconteceu, de acordo com o Wall Street Journal, por conta dos lanches. De acordo com uma conversa vazada, um funcionário teria perguntado o motivo da volta para o trabalho presencial e Risher teria respondido “lanches no escritório”. Claro que isso deixou os funcionários chocados.

Além disso, como o CEO está vendo um mercado em queda, uma força de trabalho desmotivada e ações com o preço baixo, ele resolveu fazer mais uma outra ação. Com isso, Risher demitiu mil funcionários, agitou funções e levou todos de volta ao escritório.

Como se isso não bastasse. Depois de 15 dias que Risher assumiu como CEO e demitiu 26% dos funcionários, uma mudança bem grande foi anunciada na política de trabalho remoto. O aumento do salário e a compensação com base em ações foram cortados.

Trabalho

Whitening multiserviços

No caso da Lyft, parece que a empresa mudou de opinião sobre como os funcionários poderiam desempenhar suas funções. No entanto, a preocupação com o bem estar dos profissionais e a produtividade das empresas é um assunto discutido.

Tanto é que tem se falado muito a respeito da semana de trabalho de quatro dias. Por mais que um fim de semana de três dias seja ótimo, ter que fazer o trabalho de cinco dias em quatro pode ser bastante estressante para alguns trabalhadores e também para os empregadores. Pode até mesmo ser inviável.

Contudo, podem existir alternativas para isso, como por exemplo, alguns psicólogos organizacionais sugerem diminuir a duração do dia de trabalho. Trabalhar por menos tempo, por exemplo, seis horas ao invés de oito, pode ser uma solução prática para mais empresas e também pode melhorar bastante a vida de vários profissionais.

“Existem empresas que realmente precisam ficar disponíveis cinco dias por semana. E, para essas empresas, pode ser mais fácil e conveniente reduzir o dia de trabalho”, disse Celeste Headlee, autora de “Do Nothing: How to Break Away from Overworking, Overdoing and Underliving”, “Não faça nada: como parar de trabalhar demais, fazer coisas demais e viver de menos”, traduzido.

“Teoricamente, o dia de trabalho mais curto pode parecer fantasiosa. Afinal, empregadores querem que os funcionários trabalhem o máximo de tempo possível, e a ideia da jornada de oito horas está muito enraizada na sociedade industrial”, ressaltou Headlee.

No entanto, existem argumentos poderosos na defesa dessa jornada mais curta. Dentre eles, um maior bem-estar dos profissionais e possível aumento da produtividade. Além do que, pode ser que os funcionários consigam trabalhar com mais concentração se forem para casa mais cedo.

Jornada

GPA

O padrão em vários setores são as jornadas de oito horas de trabalho. E na visão de Adam Grant, professor de Psicologia Organizacional da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, é difícil abalar essa estrutura.

“As pessoas muitas vezes consideram imutável o padrão com o qual foram criadas. Todos os conhecidos trabalharam cinco dias por semana, oito horas por dia. Parece inevitável”, disse ele.

Além disso, tem o fato de os empregadores também colaborarem com a perpetuação dessa estrutura. “Em vez de medir resultados, é mais simples contar o número de horas trabalhadas, considerando que, quanto mais, melhor. É uma premissa que precisa ser rompida”, pontuou Grant.

Para Headlee, a jornada de trabalho de oito horas também não é o melhor formato para os profissionais.

“Cognitivamente, temos, de fato, uma quantidade limitada de horas de concentração por dia. Quando você tenta forçar seu cérebro para concentrar-se fora daquela janela, você realmente verá os resultados diminuírem, culminando em um esgotamento. Você acaba cometendo mais erros, sua capacidade de inovação diminui, e isso torna você menos eficiente”, pontuou ela.

Nesse ponto, estudos mostraram que trabalhar por mais tempo não está necessariamente ligado com uma maior produtividade. Tanto é que uma pesquisa da Universidade Stanford, nos Estados Unidos, mostrou que o rendimento dos profissionais começa a apresentar fortes quedas depois de cerca de 48 horas semanais.

Já outros especialistas apontam que o número ideal de horas pode ser ainda menor, dependendo do trabalho. Alguns dizem que pode ser 35 horas por semana, ou seis horas por dia. Por exemplo, a Noruega e a Dinamarca têm semanas de trabalho de menos de 40 horas e estão entre os países mais produtivos do mundo.

Mesmo porque, os funcionários precisam de intervalos. Isso significa que mesmo os profissionais mais produtivos não vão estar a todo momento concentrados nas suas tarefas.

Fonte: Mistérios do mundo, BBC

Imagens: Coalize, Whitening multiserviços, GPA

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