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Cientistas afirmam que várias tempestades geomagnéticas irão atingir a Terra

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O Centro de Previsão do Clima Espacial da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA, na sigla em inglês), dos Estados Unidos, e o British Met Office, do Reino Unido, alertaram que devemos nos preparar para tempestades geomagnéticas nos próximos dias.

Apesar disso, não é necessário se preocupar, visto que serão de leves a moderadas, segundo os órgãos. Isso vem ocorrendo desde a metade de janeiro, com o Sol tendo comportamento turbulento, erupções e ejeções de massa coronal quase todos os dias. Então, isso significa que o inevitável aconteceu: algumas das explosões no sol estão vindo em nossa direção. Por isso, teremos tempestades geomagnéticas, segundo o portal Science Alert.

O alerta pode parecer assustador, mas vale ressaltar que o planeta já foi atingido por tempestades geomagnéticas nos últimos dias. Inclusive, chegaram aos níveis G1 e G2 na escala que mede o fenômeno.

Esses níveis também indicam que pode haver uma degradação dos sinais de rádio de alta frequência em locais de altas latitudes. Portanto, ações corretivas em satélites podem ser necessárias. Além disso, há risco de flutuações na rede elétrica, interrupção na atividade de alguns animais que migram e queda de satélites.

Tempestades são comuns

Assim, ainda de acordo com o Science Alert, as tempestades geomagnéticas são comuns na Terra e acontecem sempre que o Sol se encontra com maior atividade, o que é o caso recentemente. O corpo celeste que nos fornece calor passa por ciclos de atividade de 11 anos, que possuem pico e vale marcados. Dessa forma, o pico é chamado de máximo solar, que é quando o campo magnético solar está mais forte, e o vale é chamado de mínimo solar. Nesse caso, é quando o campo magnético solar está mais fraco.

Atualmente, tudo aponta para uma máxima solar, que deve ocorrer por volta de julho de 2025. Algumas evidências sugerem que este ciclo solar que está ocorrendo pode ser o mais forte já registrado. Como consequência, teremos tempestades solares mais poderosas e que podem causam problemas mais significativos.

Explosões solares

Foto: Shutterstock

Não podemos esquecer que o Sol é uma estrela, ou seja, é um reator termonuclear que dispara enormes quantidades de radiação concentrada em forma de partículas. Isso acontece eventualmente e é chamado de vento solar.

Logo, o Sol banha o Sistema Solar com certa frequência com energia não só em forma de luz, como também em partículas eletricamente carregadas e campos magnéticos – e isso inclui a Terra.

Os impactos desse fenômeno é o que cientistas chamam de clima espacial, sendo que os ventos solares podem atingir alguns milhões de quilômetros por hora. Com isso, carregam milhões de toneladas de matéria ao espaço por segundo. Inclusive, o vento solar vai muito além do próprio Sistema Solar.

Há também vários outros eventos mais esporádicos que ocorrem no Sol. É possível dividir a atividade solar em quatro categorias, sendo elas: erupções solares, ejeções de massa coronal (EMC), vento solar de alta velocidade e emissão de partículas energéticas solares.

Por fim, uma tempestade solar, também chamada de tempestade geomagnética, é quando uma onda de choque causada por esses eventos acaba afetando a magnetosfera de forma temporária.

Já a magnetosfera é a bolha magnética que protege o planeta Terra das emissões solares. Portanto, sem ela, teríamos um impacto direto de plasma e partículas de alta energia em nossa atmosfera. Sendo assim, quando um evento solar chega até nós, ele comprime a magnetosfera e o campo magnético do próprio evento solar interage com o nosso campo magnético.

Uma tempestade geomagnética pode durar apenas alguns minutos ou até várias horas. No entanto, os efeitos das tempestades podem afetar a magnetosfera e a atmosfera da Terra por dias ou semanas. Depois, o campo se recupera gradualmente.

Fonte: Science Alert

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