Cientistas acompanham de perto uma alteração curiosa nas explosões solares que verificam no nosso sistema.
Embora ainda seja o terceiro mês de 2023, registros detectaram mais uma erupção no Sol. Com isso, já existiu a mesma quantidade de explosões de alta intensidade que ocorreram durante todo o ano de 2022.
Essas explosões, classificadas como classe X – o mais alto nível da escala – tornam-se mais frequentes à medida que o sol se aproxima de seu pico de atividade máxima, conhecido como máximo solar. Esse pico deve ocorrer em 2025.
A última erupção solar foi classificada como X1.2 e ocorreu na quarta-feira, dia 29, originando-se da mancha solar identificada como AR3256, próxima à borda sudoeste do Sol.
O resultado dessa radiação acrescentou íons na atmosfera da Terra. Isso promoveu um blecaute na Ásia, Austrália e Nova Zelândia, que ficaram sem ondas de rádio de curta distância.
Via CNN
As explosões solares recebem classificação nas letras A, B, C, M e X, em ordem crescente de intensidade.
Embora X represente a categoria mais forte, cada letra possui uma subclassificação de 1 a 9, o que significa que uma explosão X9 é dez vezes mais intensa do que um evento X1.
A recente explosão solar foi acompanhada por uma ejeção de massa coronal (CME), mas os cientistas da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA) determinaram que ela não afetará a Terra.
No entanto, espera-se que ocorram algumas tempestades geomagnéticas no próximo fim de semana, quando as partículas dos buracos coronais ejetados anteriormente chegarem ao nosso planeta.
É previsto que um dos ventos solares chegue em 1º de abril, resultando em algumas auroras polares.
Por outro lado, não há previsão de que outra ejeção de massa coronal atinja a Terra nos próximos dias, exceto por uma pequena possibilidade de impacto em 3 de abril.
O Sol parece estar preparando algumas erupções de classe M na sexta-feira, dia 31, provenientes da mancha solar AR3256.
No entanto, a Terra se afasta dessa região à medida que gira em torno do Sol em direção à borda sudeste, prestes a se posicionar do outro lado da estrela.
Via Forbes
As explosões solares ocorrem devido à intensa atividade magnética na superfície do Sol.
A superfície solar é composta de várias camadas de gases, como hidrogênio e hélio, que estão em constante movimento. Entretanto, esses gases são carregados eletricamente e, como resultado, geram campos magnéticos em todo o Sol.
À medida que esses campos magnéticos se movem e interagem, podem se torcer e entrelaçar, criando uma região altamente energizada conhecida como mancha solar. Às vezes, essas regiões se tornam instáveis e liberam energia em forma de explosões solares.
As explosões solares ocorrem em diferentes intensidades, dependendo da quantidade de energia liberada.
No entanto, podem afetar a Terra de várias maneiras, como perturbar as comunicações de rádio, prejudicar os satélites de navegação e provocar tempestades geomagnéticas que podem afetar as redes elétricas e sistemas de comunicação.
Por isso, é importante monitorar as atividades solares para entender melhor como elas afetam o nosso planeta.
Via Globo
As explosões solares podem ser perigosas para a Terra, especialmente se ocorrerem em direção ao nosso planeta.
Elas podem afetar as comunicações de rádio e satélites de navegação, além de provocar tempestades geomagnéticas que podem afetar as redes elétricas e sistemas de comunicação.
As tempestades geomagnéticas podem provocar auroras boreais e austrais, que são fenômenos naturais incríveis, mas também podem afetar sistemas de energia elétrica e de comunicações.
Essas tempestades podem gerar correntes elétricas que podem danificar transformadores e outras infraestruturas. Também podem prejudicar sistemas de navegação por satélite e sistemas de comunicação, como telefonia celular e internet.
No entanto, a Terra possui uma camada protetora natural chamada magnetosfera. Nesse caso, ela funciona como um escudo contra as partículas solares e radiação nociva.
Além disso, agências espaciais e cientistas monitoram continuamente as atividades solares para prever e mitigar os possíveis impactos na Terra.
Fonte: Terra