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Cocriador de The Last of Us reclama de falta de créditos

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“The Last of us” finalmente chegou na HBO Max como série no último domingo, dia 15 de janeiro. De cara a produção recebeu uma série de elogios e aclamação, principalmente por parte dos fãs do jogo. Os elogios são em relação à trama, ambientação da série e, é claro, interpretações dos personagens. Embora tenha sido realmente aclamada pela maioria, uma pessoa em especial não está nada satisfeita e está com uma série de sentimentos da trama.

Embora só alguns fãs de The Last of us saibam, o diretor Bruce Straley trabalhou ao lado de Neil Druckmann na criação da franquia, que é uma das mais amadas de todos os tempos. Ele deixou a Naughty Dog em 2016 logo após o lançamento da Uncharted 4 e hoje trabalha em um estúdio criado por ele mesmo, o Wildflower Interactive.

No entanto, durante uma entrevista ao Los Angeles Times, nessa semana após a estreia da série, ele decidiu soltar a voz e reclamar que não foi creditado na adaptação feita pela HBO. Além disso, aproveitou o espaço para defender que esse foi um dos fatores que o fez pensar melhor sobre a importância dos sindicatos. Foi possível perceber que ele não está, de fato, contente com tudo isso que vem acontecendo.

“É um argumento para sindicalização que alguém que fez parte da cocriação desse momento e desses personagens não está recebendo um crédito ou um níquel pelo trabalho que colocou nele”, disparou alfinetando a falta de créditos após todo o seu trabalho árduo.

“Talvez precisemos de sindicatos na indústria de videogames para proteger os criadores”, acrescentou. No entanto, nem a Sony e nem a plataforma de streaming falou sobre o caso, mesmo depois das acusações de Straley.

O jogo The Last of Us poderia ser diferente

Embora a saga The Last of us tenha uma história muito triste e sua ambientação um tanto violenta, Bruce Straley defende que tudo poderia ser diferente, um tanto mais sombrio até. “Nós não  fomos realistas o suficiente sobre o nível de ansiedade e tensão que todos os personagens teriam naquele mundo”, disse ele durante a entrevista ao LA Times.

Ele ainda justificou sua opinião e citou a pandemia de Covid-19 no mundo real, que assombrou todo o globo. Ele afirmou que passar por uma crise sanitária fez com que ele percebesse a necessidade de ter infectados “quebrando a sua janela mastigando seu rosto” para que assim haja um grande nível de aflição e agonia.

Segundo o cocriador de The Last of Us, o jogo em questão poderia mostrar ainda melhor o medo e o que ele faz às pessoas que temem ficar doentes e morrer e que isso faz com que elas mudem totalmente, psicologicamente falando.

“Há tanto trauma de viver isso, que acho que o mundo de The Last of Us teria muito mais personagens quebrados. Acho que as pessoas se mantêm muito bem no mundo em que as colocamos em comparação com o que sei sobre como viver no meio a uma pandemia”, finalizou ele.

Embora tenha apenas um episódio até então, os fãs da franquia já aclamaram a produção e disseram que está bem fiel ao que viram no videogame.

Fonte: Tecmundo

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