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Homem é ameaçado de expulsão de shopping nos EUA após usar camisa escrito “Jesus Salva”

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Um homem utilizando uma camisa escrito “Jesus Salva” foi ameaçado de expulsão no Mall of America, uma filial da rede de shoppings em Minnesota, nos Estados Unidos.

A intolerância religiosa, infelizmente, é uma prática comum em diversas partes do mundo. No entanto, a América costuma ser conhecida pela sua liberdade de expressão, e aceita todos os tipos de crenças e demonstrações. Contudo, uma manifestação mais “radical” se tornou um problema em um dos centros comerciais mais populares do mundo.

Em Minnesota, conhecida por seus costumes mais rígidos, um homem usava uma camisa “Jesus Salva” em inglês, ou Jesus Save, nos escritos originais. Na parte de trás, também dizia que “Jesus é o único caminho”, com o símbolo famoso do movimento “coexistir” riscado de forma explícita. Essa é uma prática que prega que todas as religiões podem existir pacificamente.

Reprodução

Nesse caso, a camiseta afirmava que as religiões não poderiam coexistir, e somente “Jesus era o caminho”.

Com essa camiseta, o homem recebeu uma abordagem pelo segurança do shopping center, e alguns espectadores filmaram a conversa. Além disso, é possível identificar algumas das falas entre as partes.

O segurança afirma que, para fazer compras no local, ele precisaria tirar a camisa. No vídeo que viralizou nas redes sociais, o profissional de segurança também argumenta que a imagem se tornou um incômodo para alguns. Ele afirmou que “Jesus está associado à religião, e isso foi ofensivo para algumas pessoas”.

A princípio, o homem, que preservou sua identidade, tenta argumentar e gesticula com o segurança. No entanto, o guarda é categórico, e disse que ele estava se envolvendo com “manifestação religiosa inapropriada” com a camisa “Jesus Salva”, o que viola o regulamento do shopping em questão.

Homem apenas usava camisa “Jesus Salva”

Ao longo do vídeo, o homem que foi vítima da abordagem diz que não estava fazendo pregações públicas, e apenas utilizava sua camisa “Jesus Salva”, como qualquer outra vestimenta estampada.

Em suas alegações, diz que queria fazer compras na Macy’s aquele dia, e não parou nenhum dos transeuntes para falar sobre religião. Porém, o segurança não desistiu, e o vídeo se encerra antes de identificar como o caso se seguiu.

As políticas do shopping Mall Of America proíbem “trajes inapropriados” em seu regulamento. Isso inclui roupas que “contenham linguagem obscena, gestos obscenos ou calúnias raciais/religiosas/étnicas que possam causar perturbação”, como descrito em seu texto.

Por isso, o segurança parou o homem, pois sua camisa “Jesus Salva” acompanhava o símbolo de coexistência riscado, que seria entendido como uma estampa ofensiva para algumas pessoas de outras religiões.

Não se sabe se o homem retirou sua camiseta ou saiu do local, mas o vídeo gerou revolta nas redes sociais, com milhares de compartilhamentos.

Via ChurchPop

Manifestos

Um grupo religioso chamado Bloomington Patriots está organizando um protesto no shopping. Segundo informações, eles pretendem utilizar a camisa “Jesus Salva” e mensagens semelhantes, para demonstrar sua indignação.

O homem do caso original não se identificou e não se pronunciou em nenhum veículo midiático sobre o desfecho ou as manifestações que gerou no local.

Após a repercussão do caso, um porta-voz do Mall of America foi procurado pelos portais locais. Por fim, ele afirmou que o homem recebeu autorização para permanecer no shopping após a ocorrência.

Enquanto isso, não se manifestaram quanto ao segurança que abordou o homem. Ele não tem sua identidade revelada no vídeo, e o comunicado do shopping não indica quais as providências quanto ao profissional.

A abordagem dividiu opiniões entre os usuários, por não ser uma manifestação religiosa agressiva ou com pregação pública. No entanto, a camisa “Jesus Salva” foi entendida como ofensiva por algumas pessoas pelo símbolo que rejeita a coexistência. Ou seja, reduz as demais crenças.

Com a popularidade do vídeo, muitos optaram por se manifestar, e o caso pode voltar aos holofotes no futuro.

 

Fonte: Extra

Imagens: ChurchPop, Reprodução

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