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Colocar sal na comida pronta pode reduzir até dois anos de vida

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Você é uma das pessoas que usa o saleiro à mesa? Geralmente, temperamos a salada e batatas fritas, por exemplo, com sal, quando o prato já está pronto. No entanto, existem outras pessoas que gostam de pôr uma pitadinha mais de sal em quase tudo: no bife, na sopa, no feijão.

Um novo estudo aponta que esse hábito pode reduzir a expectativa de vida das pessoas. Os pesquisadores descobriram que, no caso dos homens, sempre adicionar sal à comida diminui em mais de dois anos a expectativa de vida. Para mulheres, a estimativa é de um ano e meio de vida perdida. 

No entanto, vale destacar que o estudo não inclui temperar durante o processo de cozimento. Só com a comida já pronta. Além disso, 20% da ingestão de sódio nas populações ocidentais vem do sal adicionado à mesa.

Essas conclusões foram baseadas em pesquisas envolvendo mais de 500 mil participantes de meia-idade, no Reino Unido, acompanhados por nove anos.  

Em comparação aos que nunca ou raramente adicionavam sal, os indivíduos que temperavam sempre seus alimentos tinham um risco 28% maior de morrer prematuramente. 

A pesquisa também aponta que aos 50 anos, homens e mulheres que salgavam sempre a refeição tinham uma expectativa de vida 2,3 anos e 1,5 anos menor, respectivamente.

“Mesmo uma redução modesta na ingestão de sódio, adicionando menos ou nenhum sal aos alimentos à mesa, provavelmente resultará em benefícios substanciais para a saúde, especialmente quando alcançado na população em geral”, afirma o professor Lu Qi, da Escola de Saúde Pública e Medicina Tropical da Universidade de Tulane, em Nova Orleans, líder do estudo.  

Outros efeitos negativos do consumo excessivo de sal

Foto: Frederick Bass/ Getty Images

Além de diminuir a expectativa de vida quando adicionado à comida pronta, o consumo excessivo de sal é associado a diferentes problemas de saúde como hipertensão arterial. Atualmente, segundo a The British Heart Foundation, as pessoas consomem “níveis de sal muito mais altos do que imaginam”.

Citada pelo Daily Record, e repercutida pelo portal Notícias ao Minuto, a instituição pede que se apliquem novas regras e taxas que limitem o teor de sal nos alimentos. Algo que “poderá salvar vidas”. 

Além disso, apesar do corpo precisar de sal para sobreviver, o serviço de saúde britânico (NHS – National Health Service), no Reino Unido, orienta que os adultos não consumam mais de 6g de sal por dia (2,4g de sódio).

No entanto, controlar as quantidades de sal pode ser difícil porque existem muitos alimentos processados com sal “escondido”, como pão, molhos, sopas, cereais, bacon e fiambre.

Considerando isso, é importante saber quais são as consequências que o corpo pode sofrer graças ao consumo excessivo de sal.

Veja abaixo a lista criada pelo Daily Record.

Problemas de saúde

Foto: Pixabay

Um dos problemas ligado ao uso excessivo de sal é a retenção de líquidos. Isso ocorre quando as pessoas se sentem inchadas, depois de uma refeição, e que está relacionada aos elevados níveis de sódio, que alteram como os fluidos corporais são regulados.

O consumo excessivo de sal ainda pode causar hipertensão arterial – uma das consequências mais conhecidas. O problema provoca várias doenças cardíacas, como enfarte do miocárdio, que de acordo com especialistas, pode ser evitado diminuindo a quantidade de sal consumida. 

Outro problema é o câncer no estômago. Conforme a lista do Daily Record, o sal pode influenciar no desenvolvimento de uma infecção bacteriana, chamada “H.pylori”, que pode danificar o estômago e provocar câncer. “Verificou-se que a ingestão elevada de sal piora esses efeitos”, explica o portal.

O consumo excessivo também está relacionado aos fatores de risco associados com a osteoporose. De acordo com o portal Notícia ao Minuto, investigadores concluíram que esse hábito pode aumentar a excreção urinária de cálcio, reduzindo os níveis desta vitamina essencial para a saúde dos ossos.

Existem diferentes fatores de risco associados com a osteoporose, e o consumo excessivo de sal é um deles. Investigadores confirmaram que este hábito pode aumentar a excreção urinária de cálcio, diminuindo os níveis desta vitamina essencial para a saúde dos ossos.

Fonte: Superinteressante, Notícia ao Minuto

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