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Com o fim do “carro popular”, emplacamento caiu em agosto

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O carro moderno nasceu em 1886 quando Karl Benz patenteou seu Benz Patent-Motorwagen. Desde então, os carros se modernizaram com o tempo para atender às novas necessidades dos consumidores. E independentemente do modelo, o que muitas pessoas desejam é que o seu carro seja zero quilômetro, ou seja, um carro novo.

Contudo, ter um carro novo no Brasil já não é mais uma coisa tão fácil. Até porque, os preços pelos veículos nunca rodados têm uma base já muito alta. E, nos últimos tempos, o dito “carro popular” de “popular” tinha somente o nome. No entanto, graças ao programa de incentivos do governo para que o carro popular voltasse ao país com um preço realmente popular, o mês de julho foi o melhor desse ano com relação às vendas de carros zero quilômetro.

Mas de acordo com os dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (FENABRAVE), uma queda foi vista no setor de automóveis por conta do fim desse programa de carro popular do Governo Federal. Em contrapartida, foi visto um aumento no emplacamento de motocicletas.

Esse cenário de estabilidade, com relação a julho, pode mostrar uma menor procura pelos carros novos por conta do baixo poder de compra e ofertas de crédito.

Ainda conforme a FENABRAVE, mesmo com os recursos do programa do carro popular tendo acabado em julho, foi visto uma estabilidade nos emplacamentos em agosto. A federação pontua que isso pode ter uma relação com o emplacamento tardio de determinados modelos.

Mesmo dessa forma, de acordo com os dados, os números relativos de automóveis caíram aproximadamente 9% com relação a julho. Mas o número de emplacamento em eletrificados cresceu aproximadamente 25,3% em agosto com relação ao seu mês anterior.

Outra alta vista foi nas motocicletas, tendo um aumento de quase 16% com relação a julho.

Motivos

Zapay

De acordo com José Maurício Andreta Jr., presidente da FENABRAVE, o motivo para essa diminuição no número de emplacamentos de carros é por conta da baixa oferta e também de uma liberação de crédito baixa.

Por conta do programa do carro popular, as pessoas estavam com um maior interesse em comprá-los. No entanto, depois do seu fim, a oferta de crédito voltou a ser pior.

“As Medidas Provisórias foram muito importantes para aquecer, momentaneamente, o mercado, mas o resultado de automóveis, em agosto, agravado pela piora na oferta de crédito, já deixa clara a necessidade de uma política de fomento industrial de longo prazo”, disse Andreta Jr.

Além disso, ele também ressalta que os números de agosto foram melhores do que o mesmo mês ano passado, tendo uma alta de 13,7%. Mesmo assim, em agosto de 2022 o mundo estava passando pela guerra na Europa, escassez de peças e a alta no valor dos combustíveis, ou seja, o cenário não era nem um pouco favorável para a compra de automóveis.

Com relação à alta das motocicletas, Andreta Jr. justifica o aumento visto com as melhores opções de crédito e financiamento. Por conta disso, as motos são uma ótima alternativa para os motoristas.

Vendas de carro

Olhar digital

Como dito, julho foi o melhor desse ano com relação às vendas de carros zero quilômetro.

Essa informação foi divulgada pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Segundo ela, 215.711 novos carros foram vendidos durante o mês, o que foi 20% a mais do que o total de vendas em julho, 179.685. Além disso, foram 27,5% mais do que os emplacamentos vistos entre primeiro e 31 de julho do ano passado.

Ainda conforme a Fenabrave, o número de vendas visto em veículos leves em julho desse ano foi o melhor registrado desde dezembro de 2020. Ele também foi o 10° melhor visto para o mês na história do ranking.

Outro recorde foi estabelecido com as vendas de carros novos em julho desse ano. Até o momento, março tinha sido o melhor mês, tendo tido 186.574 veículos vendidos. E José Maurício Andreta Jr., presidente da Fenabrave, disse em uma coletiva de imprensa que o número grande de vendas de automóveis novos se deve aos descontos oferecidos para os carros que custam até R$ 120 mil.

“De forma efetiva para autos e leves, a iniciativa, aliada aos descontos oferecidos pelas montadoras e suas redes de concessionárias, além das taxas especiais dos bancos das fabricantes, aqueceu o mercado automotivo, que enfrenta um ano desafiador, em função da perda do poder de compra da população e da alta seletividade de crédito por parte das instituições financeiras”, disse ele.

Fonte: Olhar digital, Canaltech

Imagens: Zapay, Olhar digital

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