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Como o criador de My Hero Academia escolhe seus vilões?

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My Hero Academia é hoje uma das publicações mais populares da Shonen Jump. A revista semanal da Shueisha é a casa de alguns dos maiores nomes dos mangás, como Dragon Ball, One Piece e Naruto. Inclusive, foi com o fim do terceiro título que a editora resolveu investir em uma nova história. Essa foi a deixa para que Kohei Horikoshi, o mangaká por trás do universo de Izuku Midoriya, publicasse sua narrativa em agosto de 2016. My Hero Academia se destaca por conseguir mesclar influências dos heróis ocidentais com os tradicionais elementos orientais. Além disso, o mangá cujo público-alvo é shonen conta com um enredo atrativo cheio de amizade, lutas, torneios e vilões.

Falando em antagonistas, muitos costumam questionar como Horikoshi cria o conceito de seus vilões. Já sabemos que ele se inspira nos personagens da DC e da Marvel para os heróis. Todavia, em termos de vilania, o método de desenvolvimento é diferente. O criador da série revelou seus segredos em uma entrevista para a própria Shonen Jump. Durante o diálogo, o mangaká resolveu utilizar Tomura Shigaraki como exemplo. Além de seu brutal passado, um dos elementos que mais chama atenção no personagem é seu design. Shigaraki foi projetado para ser temido pelos leitores. Já no caso de All For One, Horikoshi optou por desenhá-lo sem rosto. Essa escolha tornou difícil para o público compreender o vilão. Além disso, o escritor sempre busca adicionar ingredientes que provoquem a aversão do leitor por seus antagonistas. Abaixo você pode conferir a resposta de Horikoshi na íntegra.

Nas palavras do criador de My Hero Academia

“Para Shigaraki eu queria um personagem que instigasse medo entre os leitores, muito parecido com o que ele fez com Deku e os outros alunos quando eles o conheceram. Eu pensei em como eu queria criar esse tipo de impacto na primeira impressão deste vilão, e isso me ajudou a moldar o personagem. Para All For One, eu queria que ele fosse um personagem que os leitores não pudessem entender, então o fiz sem rosto. Quando crio a maioria dos meus personagens vilões, eu penso em como provocar um sentimento de nojo por esse personagem pela psique do leitor. Eu sempre fui fã de filmes de terror e slasher. Então, esse aspecto me atrai muito. Por outro lado, Toga é um personagem que pode se misturar socialmente e continuar vivendo. Mesmo que ela estivesse ao lado do protagonista, eu queria que ela tivesse uma fofura que não fosse perturbadora”, concluiu.

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