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O processo de fabricação da seda envolve diretamente as mariposas, também chamadas de “bicho-de-seda”. Os fios são fabricados no casulo das lagartas, antes que se tornem mariposas. A lagarta da amoreira é comumente utilizada para a produção do tecido ao redor do mundo, também sendo conhecida como Bombyx mori.
A seda é a própria fibra proteica dos casulos, chamada fibroína. Sendo assim, a primeira etapa da produção do tecido consiste no cozimento dos casulos das lagartas, que se tornam maleáveis depois da fervura. Assim, os casulos se transformam em fios extremamente finos.
O processo de produção do tecido é longo, já que consiste em uma uma atividade natural. No entanto, para a produção em larga escala, os casulos são gerados por lagartas de cativeiro. Os fios produzidos por lagartas cultivadas costumam ser sempre na cor branca, já que são propícios para o tingimento.
Surgimento da seda
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A história mais conhecida acerca do surgimento da seda indica que um casulo do bicho-de-seda caiu no chá da imperatriz chinesa Hsi-Ling-Shi, em 2640 a.C. Com isso, a imperatriz percebeu que o casulo amolecia e poderia ser desenrolado, dando origem a fios.
Não há confirmações a respeito do surgimento da seda. No entanto, os indícios sugerem que, de fato, ela tenha sido descoberta na China, já que os chineses foram os únicos fabricantes do tecido durante três milênios.
A exportação dos ovos das mariposas e das sementes de amoreira foi, por muito tempo, fortemente proibida pelo governo chinês. Resultado disso era que os traficantes eram condenados à morte. Somente no ano 552 os europeus tiveram acesso ao processo de fabricação da seda, após o imperador romano Justiniano enviar monges à China para espionar a criação do tecido.
Atualmente, é possível encontrar a seda vegana, que não é produzida por lagartas. Esse tecido consiste no chamado “Tencel”, feito a partir de recursos biodegradáveis como o bambu e os eucaliptos. O Tencel se assemelha bastante com a seda tradicional, tanto na estética quanto no toque.
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