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Conheça o drone chinês que bate asas e que quebrou recorde mundial

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Drones foram uma das tecnologias que chegaram mudando a perspectiva que vemos das coisas, literalmente. Com esses veículos aéreos não tripulados, é possível explorar os céus, filmar paisagens, estudar relevos, fazer a filmagem de uma festa ou casamento, tudo isso sem perder nenhum detalhe e com uma qualidade incrível. E cada vez mais aumentam as possibilidades sobre o que um drone pode fazer.

Um exemplo disso foi esse grupo de pesquisadores da Universidade Beihang, na China, que acabaram de quebrar o recorde mundial de maior duração de voo de um ornitóptero, que é uma espécie de drone que voa batendo suas asas mecânicas.

Esse equipamento é alimentado por uma bateria de íons de lítio, pesa 1,6 quilo e tem envergadura de asas com dois metros. Com isso, esse drone consegue atingir uma velocidade de dez metros por segundo.

Drone

O recorde foi quebrado em um campo aberto perto de Pequim. De acordo com a mídia chinesa Xinhua, os recordes anteriores de ornitópteros não passaram de meia hora.

Então, a equipe liderada pelo pesquisador Zhao Longfei se candidatou para  quebrar o recorde em outubro de 2021. No voo, o drone com asas voou durante uma hora, 30 minutos e 4,98 segundos.

De acordo com Zhao, a motivação para tentar fazer com que o voo desse drone fosse maior foi porque os recordes anteriores estavam significativamente atrás de outras aeronaves convencionais. Até porque a ideia do primeiro ornitóptero vem de Leonardo da Vinci, em 1485.

Nos testes iniciais, o equipamento não tripulado chinês conseguiu voar por 53 minutos. E depois de passar por uma otimização em seu sistema de energia e dinâmica da asa, seu desempenho de voo praticamente dobrou.

Esses ornitópteros imitam o voo dos pássaros, morcegos e insetos. De acordo com Zhao, o desenvolvimento desse tipo de tecnologia permite desenhar novos modelos inovadores de aeronaves, além de também conseguir espantar os pássaros perto de aeroportos e até ajudar a criar sondas pra explorar Marte.

Voos

Gizmodo

Se um dos objetivos futuros desse drone chinês é ser usado em Marte, isso levanta uma questão. Helicópteros e drones podem voar em outros planetas? Se fosse possível criar um drone ou helicóptero para voar especificamente sobre os céus do planeta, seria possível cobrir um território muito maior, com muito mais rapidez que com uma sonda de superfície. No entanto, isso não é uma coisa fácil de ser feita.

Em 19 de abril de 2021, o minúsculo helicóptero experimental chamado Ingenuity levantou voo no solo de Marte. Os rotores da máquina autônoma giraram na atmosfera rarefeita para produzir impulso suficiente, levando a aeronave até a altura de um prédio de um andar.

O Ingenuity planou e depois pousou com segurança, completando o primeiro voo controlado da humanidade em outro planeta. O local da aterrissagem recebeu o nome de Campo Irmãos Wright, em homenagem aos pioneiros americanos da aviação.

O próximo passo está programado para 2030, quando o helicóptero do tamanho de um pequeno carro, chamado Dragonfly, pousará na maior lua de Saturno, Titã, para iniciar a primeira missão exploratória humana no satélite.

Possibilidades

Apollo11

No futuro, dirigíveis, helicópteros, drones e até aviões propulsores infláveis, robóticos e controlados poderão recolher rapidamente dados de alta qualidade sobre grandes áreas da superfície de um planeta, evitar terrenos perigosos, coletar imagens detalhadas, que são impossíveis de obter com sondas de superfície ou satélites, e observar os alvos das missões de diferentes pontos de vista.

Além disso, esses tipos de veículos podem conseguir ir a locais em que os veículos de superfície não conseguem, como montanhas, picos e até a superfície inóspita de Vênus. O problema dos engenheiros da NASA é que o ambiente de cada planeta impõe restrições diferentes sobre o tipo de aeronave, suas cargas e capacidades. Além disso, a tecnologia disponível para os engenheiros apresenta restrições similares. Mas isso não impede que as tentativas de drones e outros veículos sejam criados para missões futuras.

Fonte: Gizmodo, BBC

Imagens: YouTube, Gizmodo, Apollo11

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