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Empresa brasileira irá produzir drone que lança mísseis

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Drones foram uma das tecnologias que chegaram mudando a perspectiva que vemos das coisas, literalmente. Com esses veículos aéreos não tripulados, é possível explorar os céus, filmar paisagens, estudar relevos, fazer a filmagem de uma festa ou casamento, tudo isso sem perder nenhum detalhe e com uma qualidade incrível.

Contudo, não é apenas para se ter uma visão de cima que um drone serve. Esse equipamento tem ganhado espaço nos cenários de guerra no mundo. Seja usando o drone para vigilância dos territórios ou então para ataque. Um dos motivos para esse ganho de espaço é que o custo de um drone é bem menor do que de uma aeronave de ataque. Por isso, ele se tornou uma alternativa para ter menos gastos no combate.

De acordo com o centro de estudos New America, nos Estados Unidos, existem 39 países com drones com capacidade bélica. No caso, drones armados com explosivos, mísseis ou algum outro dispositivo de ataque.

Drone brasileiro

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Por mais que o Brasil não faça parte dessa lista, em breve nosso país deverá ter seu próprio drone armado. Isso porque a XMobots, empresa fabricante de drones localizada em São Carlos, no interior de São Paulo, assinou um contrato de entendimento com a MBDA, fabricante de armamento europeia, para começar a produzir uma versão militar do drone para o disparo de mísseis.

O drone Nauru 1000C será equipado com mísseis do tipo Enforcer, que é o mesmo que a empresa já fornece para o Exército brasileiro para missões de reconhecimento, vigilância e transporte de produtos leves. Esse míssil tem 7,7 metros de envergadura, que é a distância de ponta a ponta da asa, 2,9 metros de comprimento e um metro de altura.

Esse drone produzido em nosso país terá uma capacidade de carga de até 18 quilos, sendo que cada míssil pesa aproximadamente sete quilos. O poder de destruição deles consegue acabar com veículos com blindagens leves.

Além disso, o equipamento pode atingir uma velocidade de ate 112 quilômetros por hora e consegue ficar no ar por até 10 horas até precisar parar e ser reabastecido. Ele consegue voar até 60 quilômetros de distância da sua base de controle.

Modelos

Canaltech

Além do Nauru 1000C, existem outros drones militares com poder de ataque. Alguns deles são:

1 – S-70 Okhotnik

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Esse drone, que significa caçador em português, é uma das promessas do governo russo nessa nova forma de ataque aéreo. A sua produção deve ser começada em 2023. O drone foi desenvolvido para ser o mínimo possível detectável para os radares. Isso lhe dará a possibilidade de fazer missões espiãs, ou então que ele seja visto somente quando estiver bem perto do seu alvo.

O peso máximo de decolagem desse drone é de até 20 toneladas, e ele pode atingir uma velocidade de até mil quilômetros por hora. Isso é mais do que a maioria dos aviões comerciais.

2 – MQ-9 Reaper

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Esse é um dos principais drones dos Estados Unidos nos dias de hoje. Em português, seu nome quer dizer ceifador. Esse drone tem quatro aeronaves, uma estação de controle no solo e um sistema de conectividade via satélite. Ele é vendido por 65,1 milhões de dólares, equivalente a 312,7 milhões de reais.

Para o controle desse equipamento é preciso um piloto e um operador de sensores. Esses dois profissionais fazem o mapeamento do solo em busca de pontos de interesse e eventuais alvos. Ele chega a uma velocidade de 444 quilômetros por hora e pode voar até 2.600 quilômetros de distância. Além disso, esse drone de 2,2 toneladas consegue decolar com um peso de até 5,3 toneladas.

3 – Bayraktar TB2

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O drone foi destaque na Guerra da Ucrânia. Ele é mais um dos exemplos de drones com capacidade bélica. Essa aeronave foi desenvolvida para o exército turco e a Ucrânia tem o usado com bastante frequência contra os alvos russos.

Ele pode ser armado com bombas e mísseis ar-terra a laser e voa a até 7,6 quilômetros de altitude. Além disso, o TB2 consegue ficar no ar por até 27 horas e pode carregar até 150 quilos.

Fonte: UOL

Imagens: UOL, Canaltech

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