Ciência e Tecnologia

Conheça o supercomputador com potência de 100 mil PCs da Meta (ex-Facebook)

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Em janeiro de 2022 entrou em operação um novo supercomputador. Desenvolvido pela Meta, grupo responsável pelo WhatsApp, Instagram e Facebook, o equipamento terá potência equivalente a 100 mil PCs desktop quando puder operar em sua capacidade máxima, o que deve acontecer ainda esse ano. A meta da máquina é acelerar a pesquisa de Inteligência Artificial (AI) e colaborar com o desenvolvimento de tecnologias para o futuro metaverso.

A supermáquina foi nomeada como AI Research SuperCluster, ou RSC. Atualmente, ela opera com a capacidade equivalente a 30 mil computadores desktop. O grupo de empresas comandado por Mark Zuckerberg não divulgou o valor do investimento ou o lugar em que o dispositivo está. De acordo com o gerente de comunicação de engenharia, Tom Parnell, essa não é uma prática do mercado.

De acordo com os primeiros testes, a validade de processamento indicada é 20 vezes maior do que a dos computadores usados atualmente pela Meta. Apesar de nesse campo ter muitos dados técnicos de difícil compreensão, os cientistas explicam que será possível fazer projeções matemáticas de forma mais rápida e em mais idiomas.

Em resumo, é como se o supercomputador fosse um ambiente inicial para que as tecnologias depois sejam levadas  aos reais datacenters da companhia.

Vale destacar que os representantes da Meta reforçaram diversas vezes que o projeto tem como pilares a segurança e a privacidade. O anúncio foi realizado no dia 24 de janeiro, durante uma mesa redonda para a imprensa.

O novo computador da Meta

Foto: Divulgação/Meta

De acordo com o engenheiro de software Shubho Sengupta, o RSC não será usado no cotidiano da Meta. Por isso, não passará por ele as postagens do Facebook ou as mensagens do WhatsApp. O aparelho é uma estrutura específica para desenvolver novos recursos e testá-los em diversos cenários. Entretanto, Sengupta afirma que é muito cedo para determinar quais serão todos os usos.

Além disso, o RSC poderá testar tecnologias de reconhecimento de fala. De acordo com a meta, os projetos executados nele poderiam “fornecer traduções de voz em tempo real para grandes grupos de pessoas, cada uma falando um idioma diferente, para que possam colaborar perfeitamente em um projeto de pesquisa”. Essa ferramenta também pode ser usada quando as pessoas jogam juntas algum game com realidade aumentada (AR).

Foto: Divulgação/Meta

Atualmente, o RSC opera a 1,895 exaflops de TensorFloat-32 (TF32). O objetivo é chegar a 5 exaflops ainda neste ano.

“Para dar uma ideia geral de escala, se disséssemos que 1 flop equivale a estar andando, 1 exaflop seria a velocidade da luz”, afirma a Meta.

De acordo com nota publicada em blog de dois pesquisadores de inteligência artificial da empresa, milhares de discos rígidos compõem esse sistema, que “consegue analisar instantaneamente texto, imagens e vídeo ao mesmo tempo, desenvolver novas ferramentas de realidade aumentada e muito mais”.

Fonte: TechTudo, IstoÉ

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