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Conheça Transnístria, um país que não existe

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Você já ouviu falar na autodeclarada República da Transnístria, que fica entre a Moldávia e a Ucrânia? Localizada no Leste Europeu, a Transnístria luta por seu reconhecimento há incríveis 27 anos. No ano de 1990, o pequeno Estado se declarou independente da Moldávia depois que o país se separou da União Soviética.

A Transnístria esperava formar um país que continuasse sendo parte da URSS e, depois de dois anos em guerra, o governo moldávio declarou ao país o reconhecimento limitado como uma “unidade territorial autônoma”, com algum controle sobre sua economia.

Provavelmente vocês nunca ouviram falar desse país, certo? A gente conta alguns detalhes sobre a história da Transnístria para vocês.

Transnístria, um país  autodeclarado

O país tem fronteiras, emite passaportes, tem moeda própria e tem 475 mil habitantes que se declaram transnistrense. Apesar de tudo isso, o país sobrevive de empréstimos da Rússia e não é reconhecido formalmente pelas Nações Unidas.

Por lá existe uma estátua de Lenin, a moeda tem imagens de generais soviéticos e também é possível encontrar um retrato de Stalin em quase toda casa e prédio do governo. Quem visitar o lugar diz estar na era soviética. Só para vocês terem uma ideia, um tanque de guerra é decoração de praça.

O país já foi acusado de tráfico de tabaco, drogas, pessoas e até de órgãos. O país inclusive foi incluso em relatórios da Interpol e foi criado até uma espécie de slogan depreciativo, que diz: “Transnístria nada de bom saí de lá”. Os moradores dizem o seguinte a respeito disso: A propaganda ocidental faz de nós monstros da Europa. Eu me lembro que uma vez o nosso time de futebol, o Sheriff, teve que jogar contra um time finlandês. Fui ao fórum de torcedores finlandeses e o que li me chocou. Eles acreditam que temos tanques andando nas ruas e que armas podem ser compradas em qualquer esquina. Foi muito triste”, diz Grigoriy Brojusko, um dos moradores da Transnístria.

Grigoriy reconhece que na Transnístria falta emprego e sobra necessidades, talvez isso explique as coisas erradas que acontecem por lá. Grigoriy deseja que o país receba  investimentos de estrangeiros e ressalta que lá existem monopólios estatais. Ele acredita que a concorrência poderia levar a serviços melhores para a população.

Com uma fama dessas e uma economia ruim, não é surpresa alguma que a Transnístria dificilmente recebe turistas. Porém, o país recebe a visita de alguns turistas em específico: as pessoas que apoiam o comunismo. Como pouca coisa mudou por lá, as características da época da Guerra Fria atraem pessoas. Elas têm curiosidade para saber como era a vida que elas gostariam de ter.

Mas e você, sabia da existência da Transnístria? Comente!

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