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Conop 8888: o plano americano contra ataque zumbi

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Desde os primórdios da humanidade, o ser humano é fascinado pelo seu próprio fim. Não é à toa que os mais variados cenários já foram imaginados. E por mais que esses fins sejam ficção, o fato é real. A raça humana vai acabar eventualmente. E se isso acontecer em um apocalipse zumbi, é preciso que você tenha um plano.

Pensar que possa realmente existir um plano para caso o mundo entre em um apocalipse zumbi é totalmente estranho, mas a realidade é que ele realmente existe. O chamado Conop 8888 é um plano militar dos EUA de estratégia para lidar com um possível apocalipse zumbi.

O plano foi criado em 2011 pelo Comando Estratégico dos EUA com o objetivo de preservar a vida humana e garantir a segurança nacional. E mesmo que muitos duvidem da sua criação, o Conop 8888 foi criado com fins de treinamento militar e educativos, como confirmado pelo próprio Pentágono.

Conforme explicou a capitã Pamela Kunze, ele era um exercício teórico para os novatos do Comando Estratégico dos EUA em Omaha, Nebraska, entre 2009 e 2010. Ou seja, o Conop 8888 era uma atividade feita para que os alunos do Comando Estratégico pudessem colocar em prática um planejamento militar e ver como ele seria na “prática”.

Plano

Amazonas atual

Em 2014, a revista Foreign Policy divulgou um plano desse projeto que foi criado em abril de 2011 e ficou esquecido nos arquivos norte-americanos durante anos. De acordo com o jornalista que o descobriu, o plano é real e não foi feito como uma brincadeira.

Resumidamente, o Conop 8888 fala o que deveria ser feito para proteger a humanidade e conseguir dizimar os zumbis em caso de ataques desses seres, se realmente acontecessem. Nesse caso, os militares agiriam para que os serviços básicos voltassem à ativa depois do começo do conflito através do uso de todo o seu armamento contra os zumbis. Além disso, também ficaria a encargo deles o comando do país no caso de possíveis ameaças.

Ainda conforme o plano, se a situação saísse de controle, uma alternativa seria começar uma guerra nuclear ou que fosse em escala global para tentar reestabelecer a normalidade do mundo.

Na época, a divulgação do Conop 8888 repercutiu muito e várias pessoas ficaram curiosas a respeito do plano e da sua finalidade. Isso gerou ainda mais discussões a respeito dos planos do governo dos EUA no caso de algo que ameace a segurança nacional, até mesmo no caso de zumbis.

Sobrevivendo a um ataque zumbi

Gazeta do povo

O Conop 8888 pode ter sido uma atividade para os novatos do Comando Estratégico, mas e se um apocalipse zumbi realmente acontecesse, onde seria o local mais seguro para se estar?

Os filmes podem mostrar várias pessoas indo a algum pub ou um shopping center. Mas se o seu objetivo for sobreviver, nenhum desses lugares é uma boa opção. Em 2015, uma equipa de estatísticos da Universidade Cornell, nos EUA, estava tentando entender melhor a propagação de doenças reais. Por isso, eles fizeram um molde de propagação de uma praga zumbi fictícia se espalhando pelo território dos Estados Unidos.

Os resultados da equipe mostraram que o melhor lugar para evitar a infecção seria em lugares remotos e pouco povoados. Segundo os autores, as Montanhas Rochosas do Norte, provavelmente, em algum lugar em Montana ou no Canadá, seriam o melhor lugar para se esconder.

De acordo com a simulação, um surto zumbi em grande escala em Nova York pode levar um mês ou mais para chegar até o interior do estado de Nova York. Esse tempo seria por conta da distância geográfica e por conta da taxa de infecção que ficaria cada vez menor. Isso significa que você teria um tempo razoável para planejar a fuga para as montanhas.

“Dada a dinâmica da doença, uma vez que os zumbis invadam áreas menos povoadas, todo o surto fica mais lento. Há menos humanos para morder, então você começa a criar zumbis em um ritmo mais lento”, disse o autor principal Alex Alemi.

E até que o vírus atingisse comunidades rurais levaria semanas, e meses até chegar nas montanhas do norte. Contudo, assim como vimos no cinema, nem todos os zumbis são iguais. Dependendo do quão rápido eles são, é preciso revisar o plano.

Os próprios estatísticos explicaram em um comunicado. “O projeto era uma visão geral da modelagem epidemiológica moderna, começando com equações diferenciais para modelar uma população totalmente conectada, em seguida, passando para modelos baseados em rede e terminando com um completo Simulação à escala dos EUA de um surto no território continental dos EUA”, explicaram.

A simulação foi feita com uma população de aproximadamente 300 milhões de pessoas, com cada uma em um dos quatro estados, ou humano, infectado, zumbi, ou zumbi morto.

A propagação da epidemia foi modelando as interações aleatórias entre as pessoas. Por exemplo, mordidas de zumbi que infectariam pessoas e humanos matando zumbis, que retardariam a disseminação.

Por fim, os pesquisadores conseguiram localizar os lugares onde a doença demoraria mais para chegar. E mesmo com esconderijos ideais, as  perspectivas para os americanos são muito ruins.

“Nós descobrimos que para parâmetros ‘realistas’, estamos em grande parte condenados”, concluíram os estatísticos.

Fonte: Segredos do mundo

Imagens: Amazonas atual, Gazeta do povo 

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