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Decepção na compra: Jovem gasta quase R$ 500,00 em roupa, apenas para descobrir que é da Shein

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Imagine comprar centenas de reais em um conjunto de roupa e descobrir que eram roupas falsas? Foi o que aconteceu com a designer de unhas Raphaela Leal.

Na verdade, ela descobriu que as peças eram da Shein. No entanto, a compra foi feita pagando o dobro do valor na loja Duguess, localizada em Itapema, em Santa Catarina.

Em vez de produção original ou peças de marca, como achou que estaria levando, Raphaela recebeu diversos modelos da varejista chinesa, com preços muito mais em conta na internet.

O que aconteceu?

Via NSC

Raphaela gastou R$ 469,90 em um conjunto que originalmente era vendido por R$ 215,95 na Shein.

Em um vídeo postado em uma rede social, que acumulou mais de 1,8 milhão de visualizações, ela revelou que o QR Code de uma etiqueta costurada na peça direcionava para o site da empresa chinesa.

Após a descoberta, Raphaela optou por devolver a peça e efetuar a compra diretamente pelo site da Shein. Em outra publicação em vídeo, ela anunciou que recebeu o reembolso do valor pago.

Em depoimento, diz que exige a nota fiscal em qualquer lugar, pois nunca se sabe quando esse tipo de coisa pode acontecer. Ela também não teria sido a única a questionar a procedência das peças.

As donas da loja, em sua defesa nas redes sociais, declararam que não eram roupas falsas, e também foram vítimas de golpe. Elas falaram que compram de fornecedores, e não conseguiriam abastecer o estoque pela Shein, por conta dos preços de importação.

Por isso, também se enganaram ao receber os pedidos. Ainda, disseram que, se fosse má-fé, teriam arrancado a etiqueta, e sempre deixavam à vista para os clientes.

O depoimento está nas redes sociais da loja, e Raphaela afirma que conseguiu o reembolso das peças falsas, devolvendo-as também. Agora, esperará o pedido pelo site, e alerta as pessoas sobre a importância de conferir as etiquetas.

É crime vender roupas falsas?

Via UOL

Comprar produtos em atacado e revendê-los é uma prática comum e legalizada no comércio. Muitas pessoas empreendedoras encontram nessa atividade uma forma de gerar renda e sustentar seus negócios. No entanto, é crucial ressaltar a importância da honestidade em relação à origem das peças comercializadas.

Encontrar preços mais acessíveis em sites de comércio eletrônico, como a Shein, é uma realidade para muitos consumidores. É compreensível que algumas pessoas optem por adquirir produtos diretamente dessas plataformas, buscando economia e praticidade.

No entanto, é fundamental ter consciência de que, em certos casos, o preço reduzido pode estar relacionado a aspectos como aquisição em grande escala, localização da produção em países com mão de obra barata ou até mesmo a falta de impostos e encargos incluídos no preço final.

Assim, ao revender esses produtos adquiridos em plataformas online, é essencial ser transparente sobre sua origem e os custos envolvidos. Informar aos clientes que as peças são originalmente de atacado, mencionando a procedência e os motivos pelos quais o valor é mais baixo, é uma prática honesta e que fortalece a confiança entre vendedor e consumidor.

É importante lembrar que o consumidor tem o direito de saber a origem dos produtos que está adquirindo, além de contar com informações claras sobre eventuais diferenças de qualidade, garantia e assistência técnica, se aplicável.

Dessa forma, embora a compra em atacado e a revenda sejam atividades legítimas, é imprescindível agir com transparência, ética e respeito aos direitos dos consumidores. Somente assim poderemos construir relações comerciais saudáveis e sustentáveis, baseadas na confiança mútua e na integridade.

 

Fonte: UOL

Imagens: UOL, NSC

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