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Dia Mundial do Combate à AIDS: 4 milhões de pessoas não sabem que vivem com HIV, diz OMS

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Na quinta-feira, 01, deu início a campanha do Dia Mundial do Combate à Aids, que promove a conscientização e testes durante todo o mês de dezembro. O calendário de eventos de saúde chama a atenção para as doenças que mais matam em todo o mundo, encerrando o ano com atenção para a AIDS.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS),  4 milhões de pessoas possuem o vírus do HIV ativo, mas não foram devidamente diagnosticadas. Isso significa que elas ainda podem ser vetores de transmissão.

Esse total representa mais de 10% do total de 38 milhões de infectados, e a OMS pede aos líderes globais colaboração para direcionar os esforços contra a desigualdade que impede de acabar com novos casos da síndrome.

A meta foi estipulada pela Organização das Nações Unidas, e visa eliminar a AIDS até 2030, inativando a transmissão do vírus e tornando os soropositivos indetectáveis. Isso já é possível graças aos avanços da medicina e incentivos medicamentosos.

Atualmente, 5,9 milhões de pessoas sabem que possuem o HIV ativo, mas ainda não buscaram o tratamento antiviral. Nesse caso, trata-se de 15% da população afetada, que coloca outras pessoas em risco. Esses perigos aumentam quando se trata dos indivíduos mais jovens.

Crianças expostas ao vírus pela mãe não têm total acesso ao tratamento. A OMS estima que 6 a cada 10 jovens deixam de receber o coquetel de remédios que inativa o vírus e permite viver com resquícios mínimos da doença.

Por isso, é fundamental incentivar o Dia Mundial de Combate à AIDS, especialmente durante dezembro, para chamar atenção para esse problema de saúde.

Pacientes com HIV podem viver uma vida normal

Via NIAID

Embora tenha sido uma doença que matou milhares de pessoas nos anos 90, a AIDS é uma condição que pode ser praticamente inativada, graças aos tratamentos com medicamentos avançados.

O chamado coquetel de remédios mantém o vírus sob controle e evita que a infecção leve à síndrome da imunodeficiência humana. Além disso, os remédios disponíveis hoje podem levar o vírus a um estágio em que não é detectado, sequer transmitido.

No entanto, o assunto não recebe ampla discussão por parte dos líderes globais, e o Dia Mundial da AIDS é uma oportunidade de orientar as pessoas e conscientizar sobre essa causa.

Além disso, é fundamental que os pacientes saibam sobre o acesso a serviços relacionados à prevenção e ao tratamento, especialmente com alto risco de exposição. No Brasil, os testes e remédios são gratuitos pelo SUS.

Dessa forma, não existe a negação de nenhum serviço relacionado ao HIV, embora muitas pessoas não tenham conhecimento sobre isso. É preciso acabar com as barreiras estruturais e o preconceito da população contra a doença.

Embora o principal grupo que apresenta a AIDS seja marginalizado e economicamente inferior, existem alternativas acessíveis propostas pelo governo.

Essas inciativas buscam diminuir, ainda mais, os contágios em todos os continentes, mas os números ainda são alarmantes. Por isso, a campanha de dezembro pode ajudar, e deve ser divulgada.

Alerta em dobro

Em dezembro, vale a pena reforçar que a campanha contra a AIDS é ainda mais importante, especialmente porque as novas pandemias enfraqueceram as políticas de prevenção e tornaram mais pessoas expostas.

Segundo a OMS, 52% das pessoas que se contaminaram com o vírus monkeypox são pessoas com HIV ativo. Vale ressasltar ainda que grupos sem controle da doença podem desenvolver os sintomas mais graves.

Por isso, o alerta é em dobro para a prevenção e pela busca por tratamento nos postos de saúde. Quanto antes houver a identificação da doença, antes ocorre o acesso aos coquetéis de remédios e tratamentos adequados.

Pessoas com AIDS podem viver uma vida normal, desde que conheçam sobre o vírus e desmistifiquem a transmissão. Vamos, juntos, colaborar para reduzir os casos de HIV e promover relações mais conscientes.

Fonte: O Globo, Agência AIDS

Imagens: NIAID

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