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Dois russos fogem do serviço militar e pedem asilo nos Estados Unidos

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Dois cidadãos russos fugiram do serviço militar e chegaram de barco ao Alasca. Em seguida, pediram asilo nos Estados Unidos, segundo autoridades na última quinta-feira (6).

No mês passado, o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou uma mobilização militar parcial para a guerra de Moscou na Ucrânia. Portanto, milhares de homens fugiram para o exterior para evitar serem recrutados.

O gabinete da senadora Lisa Murkowski, que representa o Alasca, disse que os dois soldados russos alegaram estar buscando asilo para evitar o serviço militar obrigatório. Eles foram encontrados perto de uma cidade do Alasca, a cerca de 64 km da costa russa.

Essa recente mobilização de Putin se mostrou ser impopular. Isso porque provocou uma onda de protestos em cidades e regiões de todo o país. A invasão russa à Ucrânia, que se iniciou no dia 24 de fevereiro, começou a se desfazer após uma contra-ofensiva ucraniana, que recuperou milhares de quilômetros quadrados no mês passado.

Assim, o governador do Alasca, Mike Dunleavy, afirmou que os dois russos que vieram da Rússia em um barco estavam sendo interrogados. “Nós não prevemos um fluxo contínuo de indivíduos ou uma flotilha de indivíduos. Não temos nenhuma indicação de que isso vá acontecer, então isso pode ser único”, disse Dunleavy em comunicado.

A embaixada russa em Washington está ciente da situação e planeja ter uma conversa com os dois cidadãos em breve, por meio de telefone. A informação é de uma porta-voz da missão, segundo a agência de notícias Tass.

Kiev volta a ser alvo

kiev ucrânia

Oleg Petrasyuk/EPA

Depois de mais de três meses sem ataques, Kiev volta a ser bombardeada pela Rússia na segunda-feira (10). Essa se mostra uma das piores investidas contra a capital ucraniana desde o início da invasão russa, com 11 civis mortos e 64 feridos. Além disso, Moscou atacou outras cidades grandes no país, indicando o início de uma nova fase de escalada da guerra que já ocorre há sete meses e meio.

O presidente russo disse que os mísseis lançados na segunda-feira fazem parte de uma “forte resposta” que suas tropas já começaram a fazer ao bombardeio de uma ponte na Crimeia, península ucraniana anexada pela Rússia em 2014.

Putin também acusou a Ucrânia pela autoria da explosão e ameaçou o país com uma onda de novos ataques. No entanto, o líder ucraniano, Volodymyr Zelensky, negou e acusou a Rússia de querer causar pânico e caos na Ucrânia. O bombardeiro atingiu principalmente a cidade de Shevchenkivskyi, distrito central de Kiev.

De acordo com a polícia da cidade, 11 pessoas morreram. Desse modo, centenas de pessoas passavam pelo local no momento do ataque, que vive uma normalidade relativa desde o início do ano. Isso porque, depois de um diálogo de paz entre os países, as tropas russas se retiraram dos arredores da capital.

Novos ataques

Os mísseis também atingiram outras cidades importantes do país e que vinham sendo poupadas dos ataques russos havia meses, como Lviv – que fica perto da fronteira com a Polônia, Dnipro e Ternopil. A agência de notícias ucraniana Uniam relatou que as cidades de Zhytomyr e Khmelnytskyi também foram atingidas. No entanto, não há confirmação oficial.

Na internet, circula imagens gravadas no centro de Kiev que mostram as ruas atingidas pelos mísseis, carros em chamas, civis mortos e muita fumaça em todo o local. Segundo o Ministério da Defesa da Ucrânia, a Rússia disparou pelo menos 83 mísseis contra Kiev, Lviv e Zaporizhzhia. Kiev afirma ter interceptado e abatido 40 deles.

O prefeito de capital ucraniana, Vitali Klitschko, disse no Telegram que as explosões ocorreram no “coração da cidade” e que os alvos eram sua infraestrutura. Desse modo, ele pediu aos moradores para permanecerem em abrigos e evitarem a região central de Kiev.

Líderes da União Europeia, como o presidente francês, Emmanuel Macron, e o chanceler alemão, Olaf Scholz, falaram com Zelensky ao telefone e prometeram apoiar a Ucrânia em uma retaliação a Moscou. Além disso, os líderes do G7, grupos de nações mais ricas do mundo e que excluiu a Rússia recentemente, anunciaram uma cúpula virtual de emergência na terça-feira (11), com participação de Zelensky para discutir reações aos ataques russos.

Fonte: G1

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