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Elon Musk suspende Kanye West do Twitter após post com suástica

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Elon Musk e Kanye West protagonizaram um novo episódio na saga do cantor nas redes sociais. Agora, o bilionário suspendeu a conta do rapper autodenominado Ye. O motivo? A publicação de um símbolo visualmente atrelado ao nazismo.

Não é a primeira vez que o cantor chama a atenção da mídia por esse assunto. Recentemente, proferiu frases surpreendentes em apoio ao ditador nazista, dizendo que “amava Hitler” e “mesmo Hitler tinha coisas boas”.

Isso apenas se soma ao número de polêmicas com as quais o rapper se envolveu nos últimos dias, e até mesmo Elon Musk precisou intervir.

No mais novo acontecimento, Kanye West e outras pessoas, como Donald Trump, tiveram suas contas temporariamente suspeitas. Ye publicou em seu perfil a imagem de um símbolo que remete a uma suástica nazista dentro de uma estrela de Davi, símbolo judaico.

Via Twitter

Muitas pessoas estranharam a publicação, e algumas até mesmo buscaram referências para explicar a possível origem dessa montagem. Afinal, trata-se de dois símbolos que representam ideologias extremas.

A imagem repercutiu, e foi quando Elon Musk e Kanye West interagiram. O bilionário, recente dono do Twitter, ordenou a suspensão temporária da conta. O banimento aconteceu algumas horas depois da postagem do símbolo.

Incitação à violência

Muitos usuários ficaram confusos com as motivações de Elon Musk e Kanye West, mas o perfil oficial veio a público esclarecer que se tratava de uma medida punitiva para incitação à violência.

Algumas pessoas acreditaram que era pela postagem de uma foto do bilionário em um iate, que também foi compartilhada por Ye. No entanto, o dono da Tesla negou esse motivo, e determinou que se tratava apenas pela incitação dentro do site.

O banimento durou algumas horas, e Kanye West, junto de outras personalidades que tinham sido punidas, voltou a ter controle sobre a sua conta. A postagem com o símbolo foi apagada.

Elon Musk e Kanye West discutem no privado

Embora alguns usuários acreditem que a interação tenha sido pacífica, vazamentos publicados pelo jornal diário inglês The Guardian mostram o contrário.

Os diálogos seriam de uma suposta conversa entre Elon Musk e Kanye West na rede social de Donald Trump, a Truth Social. Ela teria acontecido depois da suspensão da conta, que seria de 12 horas.

Nas mensagens vazadas, o empresário dono do Twitter diz que o cantor “foi longe demais”. Em seguida, o jornal traz a resposta do músico: “Quem fez de você o juiz?”.

No mesmo dia, Kanye West já tinha feito comentários antissemitas na entrevista de Alex Jones, o que apenas incitou as redes sociais.

O cantor foi duramente criticado, e os usuários apoiaram as medidas tomadas entre Elon Musk e Kanye West após o ocorrido, embora alguns desejassem a suspensão permanente.

No mais, Ye não veio a público explicar a origem do símbolo suástico, mas continuou a publicar mensagens estranhas e a atacar indiretamente as pessoas que tentavam bani-lo.

Personalidades políticas se posicionam

Diversas personalidades políticas parecem ter se envolvido no confronto entre Elon Musk e Kanye West. Isso porque a questão também assume essa área, uma vez que o cantor Ye planeja se candidatar à presidência dos Estados Unidos em 2024.

Ele já tentou concorrer ao cargo em 2020, mas não se classificou com apoio suficiente, tendo menos de 70 mil votos.

Enquanto isso, Donald Trump, que também teve sua conta suspensa temporariamente, divulgou a intenção de concorrer novamente nas próximas eleições. Além disso, foi a sua rede social que permitiu o diálogo entre Elon Musk e Kanye West.

Ainda vale reforçar que o presidente atual dos Estados Unidos, Joe Biden, posicionou-se em suas redes, postando indiretas, sem citar ninguém. Em suas palavras, “o Holocausto aconteceu e Hitler era uma figura demoníaca”. Ele também disse que ficar em silêncio era apoiar.

Não houve outros desdobramentos dessa questão, e Ye retomou sua conta para continuar publicando suas mensagens e pensamentos, embora estejam assumindo uma posição impopular.

 

Fonte: UOL, The Guardian

Imagens: Twitter

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