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A utilização da inteligência artificial (IA) está criando uma nova guerra de tecnologia entre as plataformas digitais.
Essa novidade tem se tornado cada vez mais comum no cotidiano das pessoas que trabalham com tecnologia ou a utilizam.
O investimento de grandes recursos na criação de funções e ferramentas que incorporam a IA por empresas como Google, Meta, Microsoft e Snapchat sugere que a presença dessa tecnologia tende a aumentar.
De acordo com especialistas, essa corrida tecnológica em torno da IA é motivada por diversos fatores, como a possibilidade de viralização, a fácil monetização de ferramentas com a inteligência artificial e a capacidade de respostas personalizadas.
Um dos elementos que comprovaram isso foi o lançamento da nova ferramenta Chat GPT, que imita a conversa com humanos e possui um amplo banco de dados para respostas inteligentes, desenvolvimento de tarefas e escrita textual.
Na primeira semana, atingiu um milhão de usuários. Além disso, também chamou atenção da indústria, gerando o que pode ser uma nova guerra de tecnologia.
Via CNN
Mecanismos de pesquisa
As novas formas de IA surpreendem o mercado e os usuários. Afinal, seus mecanismos de pesquisa tornam as operações mais simples, humanizadas e claras. No Google, por exemplo, a resposta de uma pergunta são resultados indexados.
Enquanto isso, o ChatGPT traz uma explicação concisa e direta para quem está digitando do outro lado.
No futuro, já se avalia a possibilidade de monetizar esses softwares, algo muito mais lucrativo em termos industriais. No entanto, outras empresas estão atrás dessa alternativa para ingressar na competição que está se formando.
Um exemplo de monetização acessível é um recurso da própria desenvolvedora do ChatGPT, que transcreve áudios de forma inteligente por US$ 0,006 por minuto.
Além disso, mecanismos de IA podem complementar plataformas já existentes, como o Google, um fator que impulsa a procura por alternativas e fomenta a guerra de tecnologia.
Esse é o surgimento da versão 2.0 da internet e das ferramentas como conhecemos, incluindo assistentes virtuais e buscas, por exemplo.
Polêmicas e possibilidades
Via Pexels
Apesar da crescente popularidade, o uso da tecnologia de inteligência artificial (IA) tem gerado discussões sobre o seu impacto no mercado de trabalho.
Algumas pessoas são contra a IA porque podem substituir trabalhadores humanos.
Por exemplo, uma pesquisa com 1.000 empresas mostrou que 49% delas já usam a IA em atividades diárias e 48% relataram mudanças no quadro de colaboradores, como demissões ou contratações.
Isso tem afetado principalmente pequenos negócios, pois agora podem usar a IA para criar imagens e textos.
No entanto, existem controversas. Por exemplo, produtores independentes e pequenos negócios já sofrem com impactos positivos em sua produção, especialmente na internet.
Especialistas recomendam que é necessário encontrar um equilíbrio entre humanos e inteligências. Dessa forma, os trabalhadores não perderão sua funcionalidade, mas ganharão novas habilidades e terão suas rotinas facilitadas.
Nesse caso, as possibilidades são infinitas, como agregar novos talentos, treinar pessoas para usar essas ferramentas e ter um aumento de produtividade.
Guerra de tecnologia
A gigante da tecnologia Microsoft anunciou uma reformulação do seu mecanismo de busca Bing e do navegador Edge, ambos alimentados por inteligência artificial, devido ao sucesso do Chat GPT.
Para isso, a Microsoft fez parceria com a Open AI, desenvolvedora do Chat GPT.
O CEO da Microsoft, Satya Nadella, afirmou que essa parceria representa um novo paradigma para a pesquisa e que uma inovação rápida virá. A empresa está focada em trazer coisas novas e inovar na pesquisa.
Enquanto isso, o Google lançou uma nova ferramenta de chatbot, apelidada de “Bard”, construída com base em um grande modelo de linguagem, treinado em dados on-line para gerar respostas convincentes aos usuários.
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As duas empresas estão competindo para oferecer a melhor experiência de pesquisa para os usuários.
O anúncio da Microsoft e da Open AI acontece em um momento em que o principal produto do Google – a pesquisa online – enfrenta seu risco mais significativo.
Desde que foi lançado ao público, o ChatGPT foi usado para gerar ensaios, histórias e letras de músicas, bem como para responder a perguntas que anteriormente alguém poderia ter pesquisado no Google.
Recentemente, Mark Zuckerberg anunciou a criação de um time dedicado ao desenvolvimento de “produtos de alto nível focados em inteligência artificial”. Ele está testando experiências de texto com bate-papos no WhatsApp e no Messenger, e de imagem com filtros no Instagram e formatos de anúncio.
A rede social Snapchat também entrou na corrida, lançando a chamada “My AI”, uma ferramenta de IA integrada ao aplicativo para gerar conversas humanizadas. A rede social espera utilizar a ferramenta para entregar serviços aos usuários, como respostas a dúvidas básicas e execução de tarefas.
Apesar dos investimentos e lançamentos, as empresas ainda precisam desenvolver a tecnologia. Tanto o Google quanto a Microsoft enfrentaram problemas com suas ferramentas de inteligência artificial devido a respostas consideravelmente imprecisas.
Por isso, a guerra de tecnologia continua, e as gigantes da indústria procuram maneiras de acompanhar as evoluções eminentes.
Fonte: CNN
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