História

Escritor brasileiro fala sobre participação do Japão na Segunda Guerra Mundial

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Recentemente, Marcio Pitliuk, especialista em assuntos relacionados ao Holocausto, lançou o livro intitulado “O Engenheiro da Morte” (Editora Vestígio). Ele recorda o envolvimento direto dos japoneses na Segunda Guerra Mundial, além de trazer famílias da elite alemã que financiariam o plano de extermínio promovido por Adolf Hitler contra minorias étnicas.

Durante o período compreendido entre 1939 e 1945, ocorreu um dos maiores conflitos armados da história mundial.

A Segunda Guerra Mundial englobou as principais nações do globo, que se dividiram em duas alianças militares distintas: os Aliados e o Eixo. Além de numerosos eventos, esse combate ficou marcado pela ocorrência do Holocausto, no qual milhões de pessoas pertencentes a minorias étnicas foram brutalmente assassinadas.

Um aspecto igualmente notável desse conflito foi o uso de armas químicas, uma triste exceção na história das guerras.

Via BBC

O Japão e a guerra

Durante a ocorrência da Segunda Guerra Mundial, o Japão, que se juntou ao conflito somente após o ataque à base naval americana de Pearl Harbor, no Havaí, em 1941, formou, junto com a Alemanha e a Itália, a aliança conhecida como Eixo.

Logo após entrar na guerra, na fase inicial do conflito, o Japão obteve diversas vitórias, derrotando, por exemplo, tropas francesas e americanas.

No entanto, apesar de ser um combate violento, há inúmeros relatos sobre a presença das tropas japonesas na China e suas conquistas no sudoeste asiático, que resultaram em violência e atrocidades contra a população local e seus oponentes.

Durante uma entrevista, Pitliuk relembrava as ações do Japão durante a Segunda Guerra. O especialista no assunto descreveu a natureza extremamente violenta do Japão naquele período, destacando que os soldados japoneses não se rendiam de forma alguma e estavam dispostos a morrer pelo imperador.

Marcio também mencionou o término da guerra na Europa, que ocorreu em 8 de maio de 1945, e relatou como o Japão demorou para se render, continuando a lutar mesmo após esse marco.

Passaram-se três ou quatro meses, e ainda assim o Japão persistia na batalha, resultando em muitas baixas entre seus soldados.

As bombas de Hiroshima

Via BBC

O especialista também discutiu o impasse enfrentado em relação à invasão do Japão. Como afirma, diz que eles sabiam sobre o acontecimento. Como uma ilha, os prejuízos para os soldados americanos seriam devastadores.

Ninguém estava disposto a isso. Todos se cansaram da guerra, e o mundo estava em busca de alternativas. No entanto, o Japão não aceitava, e invadiu Pearl Harbor.

Até que Pitliuk comenta sobre a atitude dos Estados Unidos em atacar o país com o uso de armas químicas, para que assim a guerra se findasse.

Segundo ele, os Estados Unidos se posicionaram de maneira decisiva. Eles informaram sobre uma arma nuclear poderosa, com chance de destruição brutal.

No entanto, buscava pela rendição do Japão, e não um atentado. Contudo, o país não se rendeu, e ocorreu a primeira bomba, em Nagasaki. O Japão não recuou, continuando com as incisivas e os ataques. Assim, houve a bomba em Hiroshima, e eles notaram que precisariam se render.

Marcio Pitliuk também comentou sobre as teorias que relacionam o ataque das bombas com preconceito racial. Para o especialista, existem várias teorias erradas sobre o uso da bomba.

Não existia preconceito racial entre americanos e japoneses, foi apenas uma questão de rendição e supremacia.

A bomba atingiria a Europa se fosse necessário. Contudo, a Alemanha tinha perdido, e aceitou as condições de encerramento da guerra. Assim, sobrou o Japão, e mais alguns dias se estenderiam antes de eles aceitarem recuar.

Por isso, quando viram que o país seria destruído, o imperador solicitou que os soldados encerrassem.

Essa versão da guerra recebe poucos comentários, mas especialistas buscam recordar essa participação do Japão, para manter a história fidedigna.

 

Fonte: UOL

Imagens: BBC, BBC

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