Ciência e Tecnologia

Esperando que alienígenas criem exército de seus clones, homem envia seu DNA à Lua; entenda

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Desde o começo da exploração espacial humana, surgiram diversas ideias inusitadas relacionadas ao envio de partes de nós mesmos para o espaço, especialmente na forma de cinzas de cremação, em busca de eternidade.

Uma proposta recente nesse cenário intrigante é a do professor de física Kenneth Ohm, que almeja enviar seu próprio DNA ao polo sul da Lua.

Conforme relatado pelo IFL Science e compartilhado com The New York Times, Ohm revelou que suas intenções se dividem em dois propósitos distintos.

Em primeiro lugar, ele busca ser lembrado por seus entes queridos sempre que olharem para a lua, nosso satélite natural.

A segunda intenção, mais ousada e voltada para o futuro, é de natureza prática: Ohm espera que, daqui a 30 mil ou 40 mil anos, seres humanos avançados ou até mesmo civilizações alienígenas encontrem seu DNA e o utilizem de maneiras surpreendentes.

Ohm vai além, especulando sobre a possibilidade de alienígenas criar um clone seu em um zoológico intergalático, ou até mesmo formar um exército de “Kens” para serem distribuídos pelo vasto universo.

Via Pexels

Embora essa ideia possa parecer ficção científica, ela traz uma camada interessante de possibilidades sobre a continuidade da existência humana e a possível interação com outras formas de vida.

Claro, existe o ceticismo em relação à criação de um exército de clones por parte de extraterrestres. Contudo, a prática de lançar restos mortais ao espaço oferece, de fato, um serviço de memorial único.

Aqueles que optam por essa jornada póstuma têm a oportunidade de desfrutar de um passeio pelo local de lançamento, seguido por uma despedida emocional que transcende as tradicionais cerimônias de cremação.

Essa abordagem singular combina a exploração espacial com a busca por uma conexão duradoura com o cosmos.

Seria possível?

O envio das cinzas ao espaço após a cremação teria uma lógica simples, como qualquer outro destino. Após a cerimônia, os restos mortais passam por um lacre em um recipiente apropriado, para evitar contaminações de saúde.

Em seguida, o responsável pode apenas colocar em um local adequado e vedado e enviar em uma missão ao espaço. Muitos astronautas já carregaram outros tipos de pacotes antes, embora cinzas de cremação sejam uma novidade.

Não existe nenhum serviço funerário que realize isso hoje, mas é uma possibilidade interessante de estudar.

Via BBC

Rivalidade espacial

Pode não parecer, mas a notícia de enviar as cinzas de cremação para a Lua também ilustra um cenário vivido nos últimos anos.

A rivalidade espacial entre China e Estados Unidos na corrida lunar está cada vez mais em destaque.

Em contraste com a corrida espacial da Guerra Fria, que visava reivindicar domínio moral e tecnológico para um sistema político, as apostas na atual corrida lunar assumem contornos distintos.

Tanto a China quanto os Estados Unidos almejam agora estabelecer uma presença duradoura na Lua e na região cislunar, situada entre a Lua e a Terra.

A competição se intensifica, uma vez que a nação que alcançar esse feito primeiro terá a oportunidade de estabelecer importantes precedentes para a próxima fase de expedições lunares.

Nessa fase, os países visam explorar recursos lunares, como água, estabelecer assentamentos e realizar descobertas científicas de grande relevância.

O palco está montado para uma nova era de exploração lunar, onde a competição pela supremacia espacial assume novas dimensões e implicações estratégicas.

Assim, mesmo parecendo uma ideia pouco convencional, se um homem conseguir enviar suas cinzas de cremação para a Lua, mostraria a dominância do País quanto às tecnologias de exploração.

Por isso, é uma ideia que ganhou visibilidade. Mesmo parecendo uma piada, agora, vale ficar atento para quais os movimentos que esses países farão em busca de se consolidar na nova corrida. Afinal, seja com cinzas ou com foguetes, dominar o espaço é o próximo grande passo da humanidade.

 

Fonte: Olhar Digital

Imagens: BBC, Pexels

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