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Esse avião nuclear quer quebrar barreira do som e levar 500 pessoas

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A possibilidade de voar sempre foi uma questão de grande fascínio para os humanos. E o avião fez com que isso fosse uma realidade para nós. No entanto, com o passar do tempo, o simples fato de voar parece que já não era o bastante. Por isso que formas de melhorá-lo começaram a ser pensadas.

Um exemplo disso é o conceito de avião nuclear desenvolvido pelo designer espanhol Oscar Viñals. Essa aeronave pode levar até 500 passageiros e poderia alcançar velocidades supersônicas. O avião foi chamado de Magnavem, originado do latim Magna Avem, que significa Ave Grande.

Claro que esse modelo é bastante diferente dos aviões que são vistos atualmente. E mesmo que ele já tenha sido projetado, até o momento ele ainda não está sendo construído por nenhum fabricante.

Avião

Behance

Para ser um avião diferente dos que são vistos hoje em dia e para que ele se qualifique como supersônico é preciso que algumas características sejam diferenciadas. No caso dessa aeronave, ela terá capacidade para 500 passageiros, conseguirá chegar a uma velocidade máxima de 1,5 Mach, que é 1,5 vezes a velocidade do som, o que é 1.852 quilômetros por hora. Mesmo com essa velocidade tão alta, o avião tem a emissão de zero poluentes.

Para pousar, a aeronave faz sua aproximação com seus motores desligados para que sejam economizados tanto combustível como energia. Além disso, dessa maneira o pouso é mais silencioso. E para fazer essas manobras elas são feitas através dos bicos direcionáveis dos motores. Eles se mexem para que o avião seja impulsionado na direção que se deseja.

As baterias, os reservatórios de hidrogênio e o compartimento de cargas e bagagem ficam todos na parte inferior da aeronave. Na parte superior, os passageiros irão ser distribuídos em dois andares separados em três classes. São elas: primeira classe, executiva e econômica.

Esse avião supersônico iria ser movido através de um sistema híbrido de hidrogênio e eletricidade. Além disso, ao invés dos motores convencionais, essa aeronave teria atuadores de plasma que controlariam o fluxo de ar sobre o corpo do avião. Seria ele que iria gerar toda a movimentação necessária.

De acordo com o designer, ele acha que seria possível que o sistema desse avião, além de não poluir, pudesse capturar gás carbônico da atmosfera. Isso seria feito através de um reator de fusão nuclear compacto. Pode parecer muito futurístico, no entanto, essa tecnologia já está sendo desenvolvida pela Lockheed Martin, uma empresa norte-americana que é uma das fornecedoras principais de tecnologia militar e de aviões.

Será possível?

UOL

O conceito desse avião foi divulgado, pela primeira vez, em 2018. Até os dias de hoje ele ainda está no estágio de ser somente um conceito, ou seja, não existe uma previsão para que seus voos comecem a acontecer. Além disso, o próprio Oscar Viñals sabe que ele fez o seu projeto usando tecnologias que ainda estão longe de se tornarem realidade.

Contudo, na visão do designer, já nos próximos anos a humanidade vai conhecer melhor as características do plasma e conseguir dominar o seu uso. Claro que tudo isso é um desafio muito grande, ainda mais para um avião que teria um tamanho parecido com o do Airbus A380 e com o do Boeing 747, que são as maiores aeronaves de passageiros que existem hoje em dia.

Mesmo que essa versão do avião nuclear acabe nunca se tornando uma realidade, baseando-se em seus conceitos, provas podem ser feitas e tecnologias podem ser desenvolvidas para serem usadas em outros modelos de aeronaves.

“A combinação de hidrogênio e energia elétrica em um motor de aeronave para impulsioná-la pelos céus deve ser viável nos próximos anos. O Magnavem poderia ser equipado com esses tipos de motores, além do motor ramjet para atingir velocidades supersônicas. Quem sabe?”, disse Viñals.

Fonte: UOL

Imagens: UOL, Behance

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