Curiosidades

Esses 5 hábitos aumentarão sua curiosidade, segundo especialistas

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Com certeza você já ouviu a máxima “a curiosidade matou o gato”. Além dela, em várias histórias e mitos essa vontade de saber das coisas é retratada como uma coisa ruim de se ter. Por exemplo, foi a curiosidade de Eva que fez com que ela e Adão fossem expulsos do paraíso. Ou então no caso de Pandora, que não controlou sua vontade de saber o que tinha na caixa e a abriu, amaldiçoando toda humanidade.

Tudo isso faz com que se crie um entendimento de que a curiosidade pode resultar em graves consequências. Contudo, é importante saber que tais histórias são apenas lendas. A verdade é que a curiosidade é, de fato, fundamental para o sucesso do ser humano, como por exemplo, na época do Iluminismo, em que houve uma busca por conhecimento nunca vista antes. Por conta disso, aconteceu uma explosão histórica de inovações e ideias novas.

Outro ponto em que a curiosidade é bem-vinda é com relação ao bem-estar. Isso porque, de acordo com pesquisas, ela está relacionada com alguns benefícios, como por exemplo, o desempenho acadêmico, uma criatividade maior, satisfação com a vida e realização no trabalho.

“Imagino como seria a vida sem a experiência da curiosidade. Não haveria exploração de si mesmo e do mundo, introspecção, busca de significado na vida, apreciação estética, buscas científicas, inovação e, até certo ponto, crescimento pessoal”, pontuaram os psicólogos Todd Kashdan e Paul Silvia.

Aumentando a curiosidade

Por conta disso, é bem importante saber coisas para que a curiosidade sempre seja ativada. Nesse ponto, os especialistas dão cinco dicas principais.

1 – Entender suas motivações

Tellus

“Quando estamos curiosos, estamos fazendo as coisas por nós mesmos e não estamos sendo controlados por pressões internas ou externas sobre o que devemos ou não fazer”, explicaram Kashdan e Silvia.

Em outras palavras, para que a pessoa seja curiosa é preciso que ela explore atividades e assuntos que despertem o interesse pessoal dela. Por isso que a motivação tem que ser intrínseca, e que a busca gere desafios, incertezas e prazer.

2 – Estar perto de gente curiosa

Revista do RH

O meio em que se está inserido realmente influencia. Por conta disso é bom estar ao lado de pessoas curiosas que querem sempre ampliar seus conhecimentos e conhecer assuntos novos.

Nesse ponto, os psicólogos disseram que estudos mostram que a curiosidade ajuda a construir e fortalecer laços sociais. E nos relacionamentos, as pessoas que têm uma autoexpansão maior são consideradas mais atraentes.

3 – Fazer perguntas que aumentem o mistério

Um como

A principal impulsionadora da curiosidade são as perguntas. “Contudo, nem todas as questões são criadas igualmente. Se você deseja obter uma saída diferente, precisa fazer um conjunto diferente de perguntas”, ressaltou a consultora Natalie Nixon.

Por isso que ela divide as perguntas em duas categorias: as divergentes e as convergentes. A primeira categoria é espalhada em vários alvos e explora o mistério como um todo, enquanto que o segundo tipo vai em uma direção mais específica e busca respostas mais precisas.

Claro que os dois tipos têm seus momentos e usos. O recomendável é que a pessoa comece fazendo perguntas mais divergentes para que a curiosidade seja despertada e depois faça as convergentes para consolidar o assunto.

4 – Buscar sempre novos conhecimentos

Exame

Segundo Nixon, para estimular a curiosidade é sempre bom que a pessoa aja como um “estudante desajeitado” que busca aprender novas coisas e habilidades, como por exemplo, tocar um instrumento, jardinagem, carpintaria ou até mesmo observar pássaros.

Com isso, a confiança da pessoa aumenta e faz com que ela se sinta confortável para fazer novas e diferentes perguntas. Ou seja, o aprendizado é contínuo.

5 – Fazer da curiosidade uma recompensa

Saiba mais

Ao imaginar a gratificação da curiosidade, o local do cérebro chamado tegmental ventral é ativado. Ele regula o aprendizado, memória e comportamento viciante. E quando a pessoa é exposta a estímulos curiosos, essa área libera dopamina, que é um hormônio relacionado com o bem-estar. Por conta disso que quanto mais o sistema de busca for ativado, mais fortes serão as conexões neurais associadas a ele.

Fonte: Socientifica

Imagens: Tellus, Revista do RH, Um como, Exame, Saiba mais

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