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Estudante de biotecnologia faz Doom rodar em organismos vivos inusitados

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Que o jogo Doom é marco dos games eletrônicos, disso todos sabem. Esse título, embora simples, se popularizou não pela história, mas sim pelos lugares inusitados onde ele roda!

Desde seu lançamento, os fãs fizeram proezas surpreendentes executando o jogo em uma variedade de dispositivos eletrônicos. Desde caixas eletrônicos até calculadoras e testes de gravidez, este jogo lendário tem sido adaptado para uma infinidade de equipamentos que possuem telas de baixa resolução.

No entanto, a estudante de doutorado em biotecnologia do MIT, Lauren “Ren” Ramlan, decidiu ir além dos limites eletrônicos e explorar o potencial de seres vivos para jogar este icônico jogo de tiro.

Jogo Doom

Via Steam

Vale a pena conhecer mais sobre esse título expressivo e como sua fama começou.

Doom é um jogo de tiro em primeira pessoa criado pela empresa id Software, com lançamento em 1993.

Considerado um dos pioneiros do gênero, ele rapidamente se tornou um ícone dos videogames, influenciando profundamente a cultura dos jogos eletrônicos e estabelecendo muitos dos elementos fundamentais dos shooters modernos.

O enredo de “Doom” coloca o jogador no papel de um fuzileiro espacial que é enviado para uma instalação de pesquisa em Marte. É lá que experimentos com portais interdimensionais começam a dar terrivelmente errado.

As instalações recebem uma invasão de demônios do Inferno, e o jogador deve lutar para sobreviver e acabar com a horda demoníaca, enfrentando hordas de inimigos enquanto explora ambientes claustrofóbicos e sinistros.

O jogo é conhecido por sua jogabilidade frenética e violenta, com armas poderosas e uma trilha sonora de heavy metal que aumenta a intensidade da ação.

Além disso, “Doom” foi um dos primeiros jogos a permitir o multiplayer competitivo através de rede local. Isso contribuiu significativamente para o desenvolvimento do gênero de jogos multiplayer online.

No entanto, para se manter na mídia, foi preciso mais que apenas uma história ou multiplayers. Na realidade, a configuração simples e a programação de base no modelo open source permitiram a reprodução em vários dispositivos.

Por isso, Doom é aclamado até hoje por sua influência na indústria de jogos, com uma série de sequências e spin-offs que continuam a expandir o universo do jogo original.

Doom em bactérias

Fã do jogo, a estudante Ramlan desenvolveu uma tela utilizando bactérias E. coli. Essa é uma espécie encontrada no trato intestinal, que emitem luminescência ao expressarem uma proteína fluorescente.

Utilizando essa luz gerada, ela construiu uma tela com resolução de 32X14 totalmente composta por essas bactérias, capaz de reproduzir Doom de maneira lisa.

A imagem surpreendeu a internet e a comunidade de fãs, que apreciaram o meme e a dedicação da pesquisadora.

No entanto, não se espera que esse método se torne uma tendência, pois é um processo bastante demorado. As E. coli precisam de 70 minutos para começarem a emitir luz e mais oito horas e 20 minutos para retornarem ao seu estado inicial, onde não estão mais produzindo proteínas fluorescentes.

Via Terra

Pouco jogável

Ramlan também explicou que, se alguém quiser terminar Doom dessa maneira, deve estar preparado. Isso porque o tempo normal para concluir o jogo é de 5 horas, mas jogá-lo com a taxa de quadros que as bactérias reproduzem levaria 599 anos para finalizá-lo.

Claro, ninguém esperaria realmente jogar Doom nas bactérias. Contudo, o aviso também é uma forma de complementar o relatório de desempenho e trazer resultados concretos para o experimento.

De modo geral, não se deve esperar nada surpreendente ou uma alta qualidade visual ao ver Doom rodando em bactérias, já que o desempenho possui muitas limitações.

Por outro lado, é impressionante a possibilidade de executar Doom, um jogo clássico, não apenas em dispositivos eletrônicos tradicionais, mas também em equipamentos alimentados por organismos vivos.

 

Fonte: IGN

Imagens: Steam, Terra

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