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Ex-dono da T-Mobile é condenado a 10 anos de prisão

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Você já deve ter ouvido falar da T-Mobile. A empresa alemã está entre as maiores e mais famosas no ramo de telefones móveis. Forte nos Estados Unidos, ela disputa diretamente com as operadoras AT&T e Verizon. É ainda a única operadora na América que vende e produz uma linha de aparelhos celulares, sendo eles (Sidekick I, SidekickII, Sidekick III, Sidekick LX, Sidekick Slide e Sidekick 2008).

No entanto, nem tudo o que vemos é realmente a verdade. Estamos expostos a todo o momento e podemos nos surpreender quando menos esperamos. Isso aconteceu com a empresa. Recentemente, o mundo se chocou com uma história que veio à tona. O ex-dono da T-Mobile foi condenado a dez anos de prisão por esquema de bloqueios de celulares.

Além da pena, Argishti Khudaverdyan, o ex-proprietário, terá que pagar alguns milhões em multas para conseguir, quem sabe, limpar sua imagem um dia. Confira conosco mais detalhes sobre esse caso.

Ex-dono da T-Mobile é condenado a dez anos de prisão por desbloqueio de celulares

Argishti Khudaverdyan, ex-proprietário da varejista T-Mobile, foi condenado recentemente a dez anos de prisão. Ele estava envolvido em um esquema de US$ 25 milhões, em que desbloqueou celulares, invadindo então os sistemas internos da T-Mobile.

Entre agosto de 2014 e junho de 2019, Khudaverdyan, de 44 anos, “limpou” centenas de milhares de aparelhos para revender a seus clientes. Além da prisão decretada, ele foi condenado a pagar mais de US$ 28,47 milhões em restituição.

O contrato de Argishti como proprietário da loja Top Tier Solution T-Mobile na Califórnia foi prontamente rescindido pela operadora em junho de 2017. Isso aconteceu após as suspeitas de desbloqueios não autorizados de celulares sendo feitos pelo seu computador.

“De agosto de 2014 a junho de 2019, Khudaverdyan desbloqueou fraudulentamente celulares na rede da T-Mobile, bem como nas redes da Sprint, AT&T e outras operadores”, revelou o Departamento de Justiça dos Estados Unidos em um comunicado à imprensa.

“Remover o bloqueio permitiu que os telefones fossem vendidos no mercado negro e permitiu que os clientes da T-Mobile parassem de usar os serviços da operadora e, assim, privassem a empresa da receita gerada pelos contratos de serviço dos clientes e planos de parcelamento de equipamentos”.

Os crimes

Ao lado de Alen Gharengagloo, seu ex-parceiro de crime, Khudaverdyan tinha acesso aos sistemas de computadores internos da empresa. Eles faziam isso utilizando credenciais roubadas em ataques de phishing. Ao todo foram mais de 50 credenciais obtidas por eles.

Essas credenciais roubadas eram então usadas para acessar os sistemas de computadores internos da T-Mobile. Eles então redefiniam a senha ou bloqueavam os proprietários da conta.

“Trabalhando com outras pessoas em call centers no exterior, Khudaverdyan também recebeu credenciais de funcionários da T-Mobile, que ele usou para acessar os sistemas da operadora para atingir funcionários de nível superior, coletando as informações de identificação pessoal desses funcionários e ligando para o Help Desk de TI da T-Mobile para redefinir as senhas da empresa dos funcionários, dando a ele acesso não autorizado aos sistemas, o que lhe permitiu desbloquear e desbloquear telefones celulares”, disse o DOJ dos EUA em comunicado à imprensa em agosto, quando Khudaverdyan se declarou culpado.

Eles anunciavam um tipo de serviço de desbloqueio premium para todas as operadoras. Isso seria feito aos clientes por meio de e-mails e sites dedicados. Em uma única ocasião, o réu usou sua credencial própria para fazer login na plataforma, o que facilitou o rastreamento e detecção do que estava fazendo.

Fonte: Olhar Digital

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