Curiosidades

A famosa ossada de um ”vampiro” de Connecticut finalmente foi identificada

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Nós conhecemos inúmeros seres sobrenaturais que rondam a nossa vida. Isso não quer dizer que eles existam, mas sim que eles estão vivos na nossa cultura há muito tempo. Há centenas de anos, as pessoas ficam com medo da lua cheia devido aos lobisomens. Associam transtorno de personalidade ao Frankenstein, e andam com cautela, pelos bosques, por causa das fadas e dos duendes.

Mas se existe uma lenda, que realmente fascina o imaginário popular, essa lenda é a dos vampiros. Os chupadores de sangue são conhecidos no mundo inteiro. Eles já foram retratados das maneiras mais diversas possíveis e pessoas, que tinham hábitos que se assemelhavam ao que era associado a eles, eram acusadas de serem vampiras.

No cemitério de Connecticut, no final do século XVIII, uma sepultura se destacou dentre todas as outras. O homem, que tinha morrido há aproximadamente 200 anos, foi desenterrado e enterrado de novo com sua cabeça e membros empilhados em cima das suas costelas. Isso quer dizer que ele era suspeito de ser um vampiro.

Segundo os arqueólogos, esse homem era conhecido apenas como JB-55. Isso eram suas iniciais e a idade que ele morreu e estavam escritas em seu caixão em tachas de latão embutidas.
Então, os cientistas forenses usaram evidências genéticas do esqueleto e bancos de dados genéticos online para fazer uma comparação e conseguir identificar o “vampiro”. O homem se chamava John Barber e era um pobre fazendeiro. Segundo um representante do Museu Nacional de Saúde e Medicina, em Silver Spring, ele morreu de tuberculose.

Vampiro

Pelo esqueleto de Barber, viu-se que o homem sofria por conta de uma clavícula quebrada, que não se curou direito e tinha um joelho com artrite. A tuberculose que o matou foi aguda e deixou lesões em suas costelas.

Segundo Jennifer Higginbotham,um pesquisador de DNA das Forças Armadas dos EUA, foi quem levou sua família e amigos a suspeitarem que o homem era um vampiro. E foi exatamente a sua doença excruciante o fator decisivo.

A tuberculose do homem o causou úlcera em seus pulmões e o deixou pálido e fraco. Além disso, as pessoas infectadas, muitas vezes, tinham manchas de sangue, suas gengivas retrocediam e seus dentes pareciam mais longos.

Pesquisadores analisaram os restos de JB-55, em 1994, e viram que, na época, as epidemias se espalhavam por famílias e aldeias da Nova Inglaterra. As pessoas, que as tinham, ficavam horrendas e moribundas e, subsequentemente, suas famílias também adoeciam.

Procurando por vida

Os cadáveres, que eram suspeitos de serem vampiros, eram desenterrados e aí procuravam sinais de vida. Alguns como unhas compridas, cabelos grandes, inchaços ou líquidos escorrendo por suas bocas.

Hoje em dia, esses fenômenos são conhecidos como sinais da decomposição de um cadáver. Mas, segundo Higginbotham, no passado, os habitantes da Nova Inglaterra os interpretavam como prova de que um parente era um vampiro.

Os corações dos “vampiros” eram removidos e queimados, segundo falado no estudo de 1994. Mas, no caso de Barber, seu coração já tinha apodrecido no momento em que ele foi exumado.

Os ossos do crânio e dos membros de Barber foram colocados sobre suas costelas, em uma posição que se parecia com os ossos cruzados de um pirata. De acordo com Higginbotham, esse arranjo de ossos foi usado também em outros cemitérios para proteger os vivos de algum suspeito vampiro.

Outras técnicas também eram usadas, em outras partes do mundo, para se defender dos vampiros. Uma delas era enfiar tijolos na boca dos cadáveres para que os vampiros não conseguissem se alimentar dos vivos.

“Esta foi a tentativa desesperada de impedir que o vampiro retornasse da sepultura”, disse Higginbotham.

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