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Forma grave de Covid-19 ganha remédio injetável aprovado pela ANVISA

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A luta contra o coronavírus ganhou mais um aliado: o remédio injetável de Covid-19 aprovado pela ANVISA. Esse tratamento pode ajudar na forma grave da doença, reduzindo as chances de morte em condições menos leves.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) realizou a liberação em dezembro de 2022, após análise rigorosa da fórmula e dos possíveis efeitos colaterais que os pacientes poderiam apresentar.

Como o vírus se comporta de maneira semelhante a outras enfermidades, foi possível utilizar a base de remédios já conhecidos para descobrir novas formas de cuidar de casos mais graves, que levam a óbito.

Além disso, um dos pontos mais positivos é ser um remédio injetável de Covid-19, com ação mais rápida ao ter contato diretamente com as veias do paciente.

A descoberta trata-se do uso de dexametasona, um remédio para tratar desde problemas reumáticos inflamatórios até alergias. Suas propriedades, diluídas da forma correta, podem ajudar nas formas graves do coronavírus.

Essa indicação e autorização para utilização pública foi confirmada pelo Diário Oficial da União no dia seguinte, incluindo o Decadron Injetável (Fosfato dissódico de dexametasona) na lista de remédios autorizados. No entanto, somente a fabricação da empresa Aché está com liberação no momento.

Isso porque apenas sua fórmula passou na inspeção da Anvisa, garantindo que os pacientes não tenham efeitos colaterais significativos.

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Indicação

Além disso, vale reforçar que o tratamento é indicado somente em casos de pacientes graves, que possuem característica como saturação de oxigênio menor que 90% em ar ambiente, com sinais de pneumonia ou desconforto respiratório grave.

Ainda há situações críticas, como necessidade de tratamento para manutenção da vida, síndrome do desconforto respiratório agudo ou choque séptico, que também podem utilizar o novo componente.

Para aumentar a segurança na utilização do remédio, a Anvisa divulgou que o medicamento recebeu aprovação com base nas recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Todas as orientações constam na publicação do documento Therapeutics and COVID-19: living guideline, e também nas manifestações de autoridades reguladoras estrangeiras equivalentes. Todos os testes foram aprovados pela Agência Europeia de Medicamentos (European Medicines Agency – EMA).

Remédio injetável de Covid-19 tem efeito anti-inflamatório

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O uso desse remédio injetável de Covid-19 possui efeitos anti-inflamatórios potentes, como o corticoide. Ele já existiu no mercado, mas se tornou o primeiro tratamento realmente eficiente com chances de reduzir as possibilidades de morte dos pacientes em estado grave.

Além disso, segundo os pesquisadores, essa alternativa conseguiu que um em oito pacientes sobrevivessem na etapa de ventilação mecânica.

Ainda é importante citar que o estudo utilizou outros medicamentos em comparação para verificar sua efetividade, bem como aplicação em casos leves. No entanto, não existem vantagens nesses quadros clínicos. Dessa forma, a dexametasona se tornou uma opção mais viável apenas para utilização em momentos graves.

Contudo, vale reforçar que não se trata de um tratamento preventivo, e sim uma alternativa para reduzir os sintomas e as chances de óbito.

De acordo com dados da OMS, o remédio injetável de Covid-19 funciona bem porque é capaz de resgatar as condições pulmonares do paciente. Elas se infeccionam e inflamam conforme o vírus avança e compromete a capacidade de respiração.

Assim, com a aplicação do remédio, o paciente continua recebendo oxigênio em um estado menos crítico, reduzindo a inflamação em momentos mais graves e permitindo outras abordagens.

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Medicamento não substitui vacina

Contudo, a Anvisa reforça o alerta de que a dexametasona e qualquer outro medicamento não substituem as vacinas contra o coronavírus.

Ou seja, é fundamental que os pacientes optem por essa prevenção, que se mostrou eficaz na prevenção quase que total do agravamento da doença.

Dessa forma, reduz as chances de quadros mais críticos e, com isso, da necessidade de aplicação de outros remédios para recuperar os pulmões comprometidos.

 

Fonte: Catraca Livre

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