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Fósseis encontrados em praia revelam uma nova espécie de dinossauro

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Recentemente, a Smithsonian Magazine revelou, por meio de uma publicação, a descoberta de uma nova espécie de dinossauro. Os vestígios, pertencentes ao novo espécime, foram encontrados por um encanador, nas praias de Kimmeridge Bay, em Dorset, Baía do Reino Unido.

O profissional, que há anos dedica o tempo livre para procurar fósseis, assim que encontrou as partes fossilizadas do espécime, rapidamente, percebeu que havia algo incomum. Os fósseis, então, foram enviados aos pesquisadores para realizarem análises precisas.

Os pesquisadores e os fósseis da nova espécie

Partes do fóssil do espécime encontrado são extremamente semelhantes à estrutura óssea de um ictiossauro. A arcada dentária, no entanto, demonstrou possuir uma característica diferente. Por conta desse mero detalhe, Steve Etches decidiu enviar todo o material para os pesquisadores da Universidade de Portsmouth analisarem.

O material levou anos para ser examinado. Foi somente agora, em dezembro de 2020, que os pesquisadores publicaram o que as análises revelaram. O minucioso trabalho dos pesquisadores apontam, de acordo com a revista PLOS One, que um dos fósseis pertencia a uma espécie de dinossauro aquático até então desconhecida.

Os Ictiossauros e a nova espécie

Os Ictiossauros, espécies comparadas pelos pesquisadores com a que foi recentemente descoberta, foram um dos predadores marinhos mais mortais do período jurássico. A espécie viveu na América do Norte, há cerca de 252 a 66 milhões de anos atrás.

O espécime encontrado por Etches, mesmo possuindo uma certa semelhança com os Ictiossauros, tinha características completamente distintas de outras espécies já conhecidas, o que acabou captando a atenção dos pesquisadores. A nova criatura, que também era aquática, foi chamada de Thalassodraco etchesi.

O nome e as características

“Esse animal, obviamente, possui algo diferente em comparação com outros Ictiossauros. Acreditamos que a espécie vivia em um ponto mais profundo do oceano, como as cachalotes, por exemplo”, disse Megan L. Jacobs, paleontóloga da Universidade de Baylor e coautora do estudo.

“A caixa torácica, extremamente profunda, indicia que o espécime tinha pulmões maiores, portanto, podia prender a respiração por longos períodos. No entanto, a dimensão da caixa torácica pode ter sido ocasionada pela pressão marítima, esmagando, assim, o restante dos órgãos internos”.

Os pesquisadores acreditam que a nova espécie media cerca de 2 metros de comprimento. Há também indícios de que as nadadeiras eram extremamente pequenas e, por possuir dentes lisos, se alimentavam de pequenas presas, como, por exemplo, lulas.

“De todas as formas, precisamos analisar melhor o cenário. São apenas suposições. O novo espécime também possui olhos incrivelmente grandes, o que significa que era capaz de enxergar em ambientes com pouca luz. Esse é um dos fatores que nos faz acreditar que a criatura vivia no fundo do oceano”.

O nome científico da nova espécie é uma combinação da palavra grega “thalasso”, que significa mar, e “draco”, que em latim significa dragão. Em suma, a nomenclatura faz uma referência às qualidades do dragão-marinho que estamos familiarizados. O nome “etchesi” foi escolhido para homenagear Etches, o responsável por descobrir a nova espécie.

“Estou muito satisfeito por ter ajudado a comunidade científica a descobrir uma nova espécie e estou muito feliz pela espécie ter recebido o meu nome”, disse Etches. “É excelente que novas espécies de dinossauros ainda estejam sendo descobertas. Isso mostra como era a diversidade na época em que eram vivos”.

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