Curiosidades

Artefato de pirâmide raro de cinco mil anos é descoberto em uma lata de charuto extraviada

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Viver em busca do passado, para poder dar vida ao futuro, não deve ser nada fácil. A arqueologia buscando vestígios da humanidade e de outras espécies, que já viveram sobre as nossas terras há milhares de anos atrás. Muitas descobertas importantes já foram feitas por arqueólogos. no decorrer dos anos. Os achados encontrados por eles permitem, que entendamos melhor algumas coisas da nossa própria história e até mesmo a do mundo em si.

E um dos três artefatos já recuperados de dentro da Grande Pirâmide do Egito foi encontrado em uma lata de charuto, que estava perdida em uma coleção de uma universidade escocesa.

O achado foi um fragmento de madeira de cedro encontrado há cinco mil anos antes da construção da pirâmide de Gizé. Ele foi descoberto, pela primeira vez, no fim do século XIX. No entanto, ele estava desaparecido há mais de 70 anos.

Artefato

Em 2001, um registro descoberto sugeria que o fragmento tinha sido doado para a Universidade de Aberdeen. No entanto, essa sugestão acabou não vingando. E o artefato desapareceu sem deixar nenhum vestígio, até o final de 2019. Foi então que a curadora assistente da Universidade, Abeer Eladany, fez uma descoberta de forma casual na coleção da Ásia.

Ela encontrou uma pequena lata de charuto com uma velha bandeira egípcia. E sabia que ela não pertencia às outras peças. Então, Eladany cruzou com outros registros.

“Foi como encontrar uma agulha em um palheiro. Sou arqueóloga e trabalhei em escavações no Egito, mas nunca imaginei que seria aqui no nordeste da Escócia que encontraria algo tão importante para o patrimônio de meu próprio país”, disse Eladany, depois de ter descoberto o fragmento de madeira.

Originalmente, o fragmento media cerca de 13 centímetros. Mas agora, ele está em várias partes. Ele foi descoberto, pela primeira vez, na Câmara da Rainha da Grande Pirâmide, em 1872.

Quem descobriu foi o engenheiro Waynman Dixon. E o fragmento chegou até a cidade escocesa por conta da ligação entre Dixon e um médico chamado James Grant. O médico estudou em Aberdeen e foi para o Egito para tratar da sua cólera na década de 1860.

Depois de ter passado por testes modernos, foi visto que o artefato perdido e outros itens, que são conhecidos como “relíquias de Dixon”, poderiam ter sido usados na construção  da Grande Pirâmide.

Descoberta

A datação por carbono do artefato colocaram o pedaço de madeira entre 3341 e 3094  a.C., data que é bem anterior à construção da pirâmide.

Tudo isso corrobora com a teoria de que os itens foram deixados para trás por construtores, ao invés de exploradores  posteriores.

O chefe de museus e coleções especiais da Universidade de Aberdeen, Neil Curtis, chamou os resultados da datação por carbono de “revelação”.

“Esta descoberta certamente reacenderá o interesse nas relíquias de Dixon e como elas podem lançar luz sobre a Grande Pirâmide”, concluiu.

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