Foto chocante mostra efeito do uso de protetor solar em pele de idosa

Nossa vida só é possível graças à luz que vem do sol. Além de nos manter aquecidos, existem várias vantagens relacionadas com a exposição aos raios solares. No entanto, é preciso se cuidar na hora de se expor ao sol. Por isso o uso de protetor solar é tão recomendado.

Por mais que todos estejam cansados de ouvir a importância do protetor solar, não são todas as pessoas que têm o hábito de usá-lo e que não pensam nas consequências disso. Contudo, recentemente, uma imagem chocou a internet inteira.

Na imagem divulgada é possível ver como o pescoço da idosa de 92 anos sofreu as  consequências da exposição aos raios ultravioleta ao longo dos anos enquanto a pele do rosto permaneceu conservada justamente pelo hábito de passar protetor solar. Além disso, exames clínicos também mostraram uma grande diferença no dano solar causado na bochecha e no pescoço da idosa.

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Metrópoles

A foto é de um estudo feito no Departamento de Dermatologia e Alergia da Escola de Medicina da Universidade Técnica de Munique, na Alemanha, com o objetivo de mostrar a importância de passar o protetor para que se previna o envelhecimento da pele e a ocorrência de câncer de pele.

O estudo foi publicado em outubro de 2021, mas ficou bastante popular nessa semana. O foco principal dele era discutir a importância da proteção primária para evitar o câncer de pele.

Isso porque, de acordo com os cientistas, os esforços para melhorar a prevenção do câncer de pele ainda são bem imitados. E  além do uso do protetor solar, outras medidas deveriam ser tomadas, como por exemplo, a proibição de fontes artificiais de UV, como camas de bronzeamento.

Raios UV e UVA

Club nissei

Segundo a Fundação do Câncer de Pele dos Estados Unidos, aproximadamente 90% de todas as alterações visíveis na pele são causadas por conta do fotoenvelhecimento. Até porque, os raios UV podem penetrar nas duas camadas da pele, a epiderme e a derme, e danificar as células. E são os danos na epiderme que fazem com que o corpo produza melanina para impedir mais efeitos provocados pelo sol. Isso que dá o aspecto de bronzeado.

Já os raios UVA, que têm um comprimento de onda mais longo do que os raios UV, conseguem penetrar profundamente na pele. Logo, eles fazem dano na derme ao longo dos anos. E é essa camada onde está o colágeno, a elastina e outras fibras que sustentam a pele.

Protetor solar

Tenda atacado

Como visto, o protetor solar é a maneira de se proteger dos raios solares. Ele é eficaz e seguro sozinho, mas quando misturado com outros ele pode não funcionar tão bem. Novos estudos mostraram que determinadas combinações podem até ter como resultado um subproduto tóxico.

Um exemplo disso é o óxido de zinco que está sendo cada vez mais comercializado com uma alternativa segura e “livre de produtos químicos” em comparação com outros protetores solares disponíveis. Contudo, isso depende de como se serve.

Se se colocar esse protetor solar inorgânico embaixo ou em cima de outros protetores solares orgânicos, de acordo com os pesquisadores, a maior parte dos raios ultravioletas do sol não serão bloqueados tão bem quanto em qualquer um dos produtos isolados. Segundo as descobertas feitas, essa mistura degradaria os filtros UV orgânicos, diminuindo sua eficácia e gerando produtos potencialmente tóxicos.

No estudo feito, testou-se essa toxidade somente em peixes-zebra e não em humanos. Mas esses animais se parecem geneticamente com nós humanos. Além do que, eles também são representativos de vários outros peixes do mar, animais os quais o protetor solar usado pelas pessoas também pode prejudicar.

Com essas descobertas, os pesquisadores dizem que se deve evitar colocar produtos uns em cima dos outros. Isso não será apenas benéfico para a saúde da pessoa, mas também ao ambiente ao seu redor. Porém, não quer dizer que se deva parar de usar protetor solar de vez.

“Ainda recomendamos que os consumidores usem protetor solar. Mas sugerimos que eles devem ter cuidado para evitar misturar protetor solar com óxido de zinco, seja intencionalmente com filtros solares híbridos que combinam filtros UV de pequenas moléculas com óxido de zinco ou, incidentalmente, misturando protetor solar com outros produtos contendo óxido de zinco, como maquiagem contendo FPS”, disse o cientista de materiais Richard Blackburn da Universidade de Leeds.

Fonte: Metrópoles, Science Alert

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