Curiosidades

Pinguim com doença degenerativa recebe botas ortopédicas

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O mundo animal é extremamente vasto e surpreendente. Animais marinhos, terrestres ou voadores, não importa como sejam, eles são únicos e incríveis. O pinguim é uma espécie de ave da família Spheniscidae, que é característica do hemisfério sul, mais especialmente na Antártida, e normalmente as pessoas se lembram do seu característico “smoking”, mas esse animal pode trazer outras surpresas.

Por exemplo, Lucas é um pinguim que mora no zoológico de San Diego, nos Estados Unidos, e foi diagnosticado com uma doença crônica chamada ‘bumblefoot’. Por conta dela, o animal passou três dos seus quatro anos de idade tendo dificuldade para se locomover. Felizmente, agora ele ganhou um par de botas ortopédicas para que pudesse andar normalmente.

Os animais que têm a mesma condição de Lucas podem ter vermelhidão e até mesmo bolsas de pus profundas em suas patas. Nos casos mais graves, eles podem ter uma inflamação generalizada que pode levá-los à morte.

Pinguim

Conexão planeta

No caso desse pinguim do zoológico dos EUA, ele tinha uma infecção na coluna que o deixou com os músculos dos membros inferiores fracos. Por conta disso, Lucas ficou incapaz de ficar em pé.

Antes da prótese, especialistas tentaram ajudar o pinguim através de fisioterapia, medicação para dor e acupuntura, mas nenhum desses métodos teve progresso. Então a Thera-Paw, empresa que fabrica produtos para animais com necessidades especiais, entrou na história.

De acordo com a CNN, foi a Thera-Paw que confeccionou os calçados ortopédicos exclusivos para Lucas. Os calçados protegem as lesões do pinguim e diminuem o risco de novas surgirem.

“As botas são acolchoadas e com velcro no lugar, para ajudar Lucas a participar plenamente da colônia e mostrar comportamentos que são mais típicos de um pinguim, como escalar as rochas, nadar, aninhar e encontrar um companheiro adequado”, disse Beth Bicknese, veterinária sênior do Zoológico de San Diego.

Próteses

Aventuras na história

Segundo a equipe do zoológico, o pinguim já apresenta melhoras em sua marcha, postura e equilíbrio. Tanto é que Lucas já consegue andar pelo seu habitat. “Vê-lo se mexer agora nos dá esperança de que ele possa estar bem daqui para frente e capaz de viver uma vida plena”, declarou Debbie Denton, especialista sênior em cuidados com a vida selvagem do zoológico.

“Ao longo dos anos, lidamos com casos desafiadores como o de Lucas, e cada um é especial e memorável. Uma coisa que nunca envelhece é ver a vida de um animal melhorar drasticamente depois de usar uma de nossas ajudas. Isso nos inspira e nos impulsiona todos os dias”, finalizou a fundadora e presidente da Thera-Paw, Ilaria Borghese.

Diferente

UOL

Os pinguins são conhecidos por suas características cores preta e branca. Mas você sabia que existem pinguins amarelos?

O belga guia de turismo fotográfico e expedição de vida selvagem Yves Adams foi em uma expedição fotográfica por dois meses em 2019 no Atlântico Sul. O grupo com quem ele estava fez uma parada em uma ilha na Geórgia do Sul para fotografar uma colônia de pinguins-rei com 120 mil integrantes.

No momento em que eles estavam descarregando os equipamentos e alimentos na Planície de Salisbury, Adams viu uma coisa fora do comum. O fotógrafo reparou que, em um mar de pinguins pretos e brancos, existia um bastante peculiar.

“Eu nunca tinha visto ou ouvido falar de um pinguim amarelo antes. Havia 120.000 pássaros naquela praia e ele era o único amarelo”, disse.

Contudo, essa não foi a primeira vez que um pinguim amarelo foi visto na história. Existem estudos a respeito de leucismo em pinguins desde 2000. No entanto, parece que essas são as primeiras fotos desse animal na internet, ainda mais sendo de tanta qualidade.

Além de ter tido a sorte de ter visto esse animal, Adams também foi sortudo por estar perto o suficiente, cerca de 50 metros, para que as fotos ficassem tão boas e conseguissem mostrar o pinguim amarelo em toda sua glória.

O que o faz ser amarelo é uma condição chamada leucismo. Os animais que a têm não possuem parte da sua pigmentação. Isso, por sua vez, causa mudanças nas suas cores. Os pinguins podem ficar brancos, pálidos ou ter irregularidades em sua pele, pelos, penas ou escamas. Entretanto, ao contrário do albinismo, essa condição não afeta os olhos dos animais.

O pinguim que tem essa condição não gera melanina, por isso suas penas pretas são amarelas. Segundo um estudo sobre leucismo em pinguins, dependendo da espécie, a probabilidade de um animal ter essa condição é de uma em 20 mil, podendo chegar a ser de uma em 146 mil. Então, em uma colônia de 120 mil indivíduos é provável que algum pinguim com leucismo seja encontrado.

Fonte: Aventuras na história, UOL

Imagens: Aventuras na história, Conexão planeta, UOL

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